» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 03/01/2022 00:01

2022

A manchete do Correio no primeiro dia do ano de 2022 sintetiza tudo que vivemos hoje no Brasil. Parabéns aos editores e artistas que produziram a capa. Me honra muito ser assinante há anos desse prestigiado jornal. Vibro quando vejo uma primeira página como a do jornal do sábado passado. Mantenham sempre este padrão de qualidade.

Anchieta Helcias,

Sudoeste

Urnas

Ana Dubeux (Correio, 2/01) mostra que permanecerá com pena vigorosa, serena e atenta, no ano novo. A atilada jornalista pondera: "Para seguirmos juntos e adiante, vamos precisar olhar as feridas e tratá-las com o devido peso e respeito". Para Ana, as urnas serão válvula de escape do sofrido e guerreiro povo brasileiro. É preciso votar com fé e equilíbrio. Crescer como cidadãos. Os resultados das eleições, em todos os níveis, mostrarão se continuaremos infelizes, parados no tempo, politicamente, ou se Deus, o maior dos Estadistas, nos concederá graças com direito a esperanças para o país e para as novas gerações. Oremos.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Governo local

No texto É tempo de seguir em frente (Correio 01/01), o governador do DF, Ibaneis Rocha, manteve a habitual compostura que o cargo exige. Contudo, desafinou ao destacar o desafio de se manter o funcionamento da administração durante o ano eleitoral. Afinal, sabemos que a máquina rodou em modo "slow motion" na pandemia. Outro ponto nebuloso foi a menção de que o GDF encontra-se "na fase de reunir forças", deixando de lado o essencial foco nos objetivos de curto e médio prazos. Ademais, a afirmação "o ritmo foi até reduzido, mas nunca paramos", soa dúbia, já que paira no ar o seguinte dilema: temos a clara ciência de que todas escolas e universidades fecharam as portas, não temos? Em seguida, ao elencar metas para o ano que ora se inicia, menciona a expansão das linhas metroviárias (trecho Ceilândia—Samambaia), além de citar reformas de avenidas de, pelo menos, duas cidades, pecando novamente ao deixar de lado a apresentação de soluções viáveis para implementar o precário sistema rodoviário, com frota insuficiente e desprovida de manutenção. No basilar quesito Educação, o mandatário se esqueceu de que Brasília precisa não apenas de mais espaços voltados ao ensino, mas de alunos e de professores concursados, além do atendimento à demanda de ampliação do ensino a distância. Na Saúde, os números falam por si só: pasmem, o DF ultrapassou 11 mil mortes pela covid. Uma coisa é certa: de fato, não há como negar que o governador é um político nato, afinal é notório que os governos distrital e federal andam com os dedos bem entrelaçados... Viva a congruência entre Executivo e Legislativo!

Nelio "Kobra" Machado,

Asa Norte

Vacinação

Vejam um paradoxo. Ao mesmo tempo que o governo reivindica para si a coordenação do sistema de vacinação do país, ele não coordena coisa nenhuma, pois só sabe atrasar o processo. E esse seria simples. É dar treinamento com um certo padrão aos funcionários de saúde das respectivas secretarias. O Sistema Único de Saúde (SUS) não teria aproveitado a sua experiência reconhecida no mundo. Por que o Ministério da Saúde teima em atrasar, mais uma vez, a vacinação, agora, para crianças de 5 a 11 anos? Há alguma jogada por traz desse assunto? É só esperar. Já está definido, de modo satisfatório, o problema do "passaporte". Sabe-se que as fronteiras brasileiras são extensas, entrando e saindo aviões de São Paulo e Rio de Janeiro. Existem também outras conexões, mas este aspecto se resume aos dois estados com maior movimento. Entre os paradoxos do governo, existe mais este, que é a coordenação a nível nacional.

Enedino Silva,

Asa Sul

Eixo Monumental

O GDF pretende instalar novos equipamentos públicos na área próxima ao Eixo Monumental. Por que não priorizar espaços abandonados, a saúde, a educação e a assistência social? São áreas carentes, e os recursos, escassos.

Marcos Gomes Figueira,

Águas Claras


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