Vacina
Supera o que entendemos como ridículo o comportamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um capacho do pior presidente da República da história, fazer audiência pública para decidir se deve, ou não, garantir a vacinação de crianças entre 5 a 11 anos. Um médico negacionista, reacionário, obscuro e que nega o juramento de Hipócrates. Ao contrário do filósofo grego, Queiroga exerce a hipocrisia. Mostra-se um médico que age contra a vida de crianças e adultos ao postergar a imunização e outros cuidados que a saúde pública exige. Trata-se de um médico inepto. O lengalenga em relação à imunização é inadmissível. Igual ou pior é o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao editar portaria para proibir as escolas e universidades exigir cartão de vacinação dos estudantes. Ambos, como de resto todo o staff do governo federal, são homens públicos que devem se haver com a Justiça pelo comportamento criminoso no que diz respeito à saúde coletiva. Aliás, este governo é o que há de mais desprezível desde a redemocratização do país. Não é só o presidente que tem obstrução intestinal. Todo o seu governo é uma obstrução à vida.
Leonora Lima,
Núcleo Bandeirante
Pré-pago
Comprar celular pré-pago é fria. Enquanto a gente não faz um plano mensal, a operadora fica com os nossos créditos, isso sem que você tenha usado o aparelho. Ligo para a operadora no *804 e só ouço gravação eletrônica com ofertas variadas de planos, ou "seu saldo vence em tal dia", "seu saldo é zero". Isso sem consumir os meus créditos. Abuso total.
Josuelina Carneiro,
Asa Sul
Civilidade
Na democracia, o homem público tem responsabilidades, e uma delas é defender a solução pacífica dos conflitos políticos e sociais. Líderes democráticos são responsáveis, ou deveriam ser, pelo clima de entendimento entre os diferentes. O acirramento da radicalização que domina o ambiente político no país, é oriundo das seguidas celeumas entre o Executivo, Legislativo e Judiciário. Eis o ponto central: a extinção quase completa da civilidade no discurso político é, sem dúvida alguma, um dos resultados mais infelizes da radicalização atual. Primeiro, porque os efeitos da incivilidade venha ela na forma de insulto, grosseria ou ameaça. Segundo, porque a incivilidade é contagiosa como um vírus. Sua capacidade de contaminar todo um ambiente político é enorme. Basta ver no que se transformou o debate público no Brasil. O ex-presidente Lula e o petismo de modo geral abriram a porteira para a demonização desenfreada dos adversários, que foram transformados em inimigos. O estímulo ao antagonismo extremo, evidente na oposição entre "nós" e "eles", simplesmente adoece o país.
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Eleições
É desolador ler-se narrativas sobre as posições que ocupam os dois candidatos para o pleito que se aproxima. O presidente, onde chega é ovacionado. O outro, não anda 10 metros nas ruas sem ouvir xingamentos. A TV mostra, a todo instante, a escancarada fraude nas pesquisas, onde só pode constar um candidato. Determinado segmento da mídia, numa medida integra, deveria não subestimar a inteligência de um povo que, na sua maioria, preza pela honestidade. Deveria também, proceder uma análise do desastre que foi o desgoverno da mentira e da corrupção nunca dantes vistas, cujas consequências maléficas, irão permanecer por seis décadas, segundo especialistas. Cobrar soluções de um mandatário que está há apenas três anos no poder é não estar preparado para ser formador de opinião ou nos dar a entender que há interesses outros.
Jivanil Caetano de Farias,
Jardim Botânico
Nova onda
Conforme editorial do Correio (30/12), a OMS alertou o Brasil para que se prepare para uma nova onda de covid, como ocorre nos Estados Unidos e na Europa. Esse alerta levanta três indagações: 1) Qual foi o efeito dos bilhões de doses aplicadas até agora? 2) Por que a África, o continente menos vacinado de todos, não está previsto na nova onda? 3) Por que razão a atual variante foi espalhada por portadores de passaporte vacinal, que deveriam estar imunes? No mesmo editorial está a referência ao chefe do Executivo, que estaria tratando de desqualificar a imunização de crianças de 5 a 11 anos. Na verdade, o presidente está em perfeita consonância com a bula da Pfizer, na qual consta textualmente que não se recomenda a utilização em crianças com menos de 12 anos, com a OMS, que também não recomenda a vacinação de crianças, e com o item 2.2 do Parecer Público de Avaliação da Vacina Pfizer, de 21/12/2021, da Anvisa, onde está explícito que o medicamento é de venda sob prescrição médica. Se há fontes com mais credibilidade do que o próprio fabricante, a OMS e a Anvisa seria conveniente citá-las para dar confiança aos pais.
Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul
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