Metrô para a Asa Norte
O secretário de Transportes, em entrevista ao CB (26/12/21), confirmou que não há previsão orçamentária para a construção do metrô na Asa Norte. Em anos anteriores, com a perda do terminal rodoviário para um shopping e, agora, o Iphan vetando o VLT para a W3, esse perímetro urbano da cidade deverá continuar ainda com um serviço precário de transporte coletivo. Sucessivos governos nos últimos 10 anos ignoraram essa importante ligação metroviária, com o sistema em funcionamento. Esquecem-se de que ali se concentram duas grandes universidades e dezenas de escolas de nível médio e fundamental, frequentadas por milhares de estudantes do Distrito Federal e do Entorno. Acrescente-se as áreas comerciais e os diversos órgãos públicos que necessitam de transporte de qualidade para os funcionários se deslocarem casa/trabalho. Certamente, se houvesse essa integração metroviária norte-sul, melhoria a mobilidade urbana. Com mais ousadia, poderia finalizar num grande terminal rodoferroviário nas proximidades da Granja do Torto, interligando diversos bairros e condomínios da zona norte da cidade. Um projeto que deve ser discutido urgentemente com a sociedade.
Claudio Luiz Viegas,
Lago Norte
Qual é a motivação?
O presidente da República levanta a suspeita de existir algo espúrio por trás das decisões técnicas e científicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cuja orientação foi pela vacinação de crianças. Desde quinta-feira, os veículos de comunicação, autoridades da saúde e políticos questionam: o que há por trás do negacionismo e da publicidade antivacina do presidente da República? Por que ele tenta desacreditar a ciência, os órgãos oficiais que, tradicionalmente, atuam em defesa da saúde pública? Qual é a motivação para governar contra o país? Ainda que muitos tenham falado e suspeitado de que o presidente seja um idólatra da morte, a realidade brasileira e mundial tem mostrado que a pandemia só pode ser combatida com vacinas e com as medidas protetivas individuais, como uso de máscara, distanciamento físico, isolamento social, higienização frequente das mãos. Os cientistas cumpriram com maestria o papel de produzir em tempo recorde vacinas para conter a crise sanitária. Mas, no Brasil, até os ministros da Saúde — Pazuello e Queiroga — aderiram, sem pudor, à necropolítica do Palácio do Planalto. Então, cabe outra pergunta: a Câmara dos Deputados, que congrega representantes do povo, ficará inerte ante os ataques, tão ou mais letais que o vírus, contra a saúde de crianças e adultos brasileiros disparados pelo Palácio do Planalto, ou está convencida de que, realmente, não há razões para encerrar o atual governo? O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, engavetou mais de 100 pedidos de impeachment. A Procuradoria da República se transformou em banca de advocacia para a defesa e proteção dos interesses do clã Bolsonaro. A Polícia Federal se tornou guardiã da segurança privada dos bolsonaristas. O que resta, com limitações, à sociedade é o Supremo Tribunal Federal. Até quando o STF poderá impor barreiras à insanidade do Planalto?
Leonora Lima,
Núcleo Bandeirante
Vacinação
As nações desenvolvidas estão com um empenho muito intenso de redução da população não vacinada, exigindo passaportes sanitários e impondo restrições. No Brasil, ainda se vê movimentos protelatórios ou até contra a vacinação. É como se diz: um país de contradições.
Marcos Gomes Figueira,
Águas Claras
Carnaval
Os governadores e prefeitos estão cancelando a participação dos blocos de rua, entretanto, estão permitindo os desfiles em sambódromos. Perguntar não ofende: como os desfiles têm a permissão de transmissão pela Globo, pergunta-se: O vírus não entra nos sambódromos ou a emissora de tevê consegue imunizar todo mundo?
Paulo César Ferreira
Asa Sul
Caiado
O estado de Goiás teve a sorte de ter Ronaldo Caiado como governador. Eleito nas eleições de outubro de 2018, Caiado vem dando uma demonstração de que a melhor forma de governar é estar bem com todos. Ele não olha só para alguns municípios, olha para todos, sem exigência de apoio para sua reeleição. Ele jogou no lixo a velha política. Não há mais em Goiás espaço para politiqueiros governarem o estado. Sou goiano e quando vou à minha terra natal vejo o quanto as pessoas estão felizes com a maneira de o governador Caiado conduzir o nosso estado. Gente que na eleição passada não votou nele, agora fala: "Esse deveria ser presidente do Brasil. O homem é capacitado, honesto e trabalhador". O Brasil está precisando de políticos compromissados com o povo, chega de políticos que colocam seus interesses acima dos interesses da nação. A nós eleitores, cabe fazer um expurgo nas próximas eleições. Queiramos os melhores, não podemos mais cair em conversa fiada, não podemos continuar no atraso. Caiado abraçou, Caiado não empurrou, Caiado uniu, Caiado governou. Caiado entendeu que no estado ele era governador de todas as cidades, por isso, tem altos índices de popularidade. A sua reeleição está garantida. Não com artimanhas, mas com trabalho. Goiás ficou maior. Parabéns, governador Caiado.
Jeovah Ferreira,
Taquari
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