Mais de 50
Em 2017, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o Brasil chegou a 31 milhões de "idosos". A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimava, até então, que o país fosse a esse número somente em 2025. Em cinco anos, aumentou em 18% a parcela de pessoas com 60 anos ou mais, e, pelo ritmo atual o Brasil, ganhará 1 milhão de "idosos" anualmente daqui em diante. Escrevi a palavra idosos entre aspas porque não conheço ninguém com idade entre 60 e 70 anos que se considere idoso. Esse termo carrega o estereótipo daquele símbolo de vaga para idosos em que há uma pessoa com bengala, o que estão longe da realidade da maioria dos que estão nessa faixa etária. Dizem que aqueles com 60 anos são os novos 40. E as pessoas com 50, então? É e se sentem (e normalmente estão mesmo) jovens, cheias de energia e de planos. É fato que, com o avanço da medicina e das demais ciências, hoje, conseguimos viver mais e melhor. A idade biológica do ser humano se estende cada vez mais. Assim, boa parte dos nossos filhos atuais será centenária amanhã. Na contramão disso, há quem não tenha se dado conta dessa nova realidade, como é o caso de um grande número de empresas, principalmente no que diz respeito à contratação de talentos 50 . O cenário macroeconômico de crise, a necessidade de cortar custos e despesas e o avanço da tecnologia no mercado de trabalho potencializam a chamada "juniorização" dos talentos nas empresas. Tal efeito se contrapõe à realidade e à tendência de envelhecimento da população, e da força de trabalho no Brasil e no mundo. Segundo a OMS, nosso país é um dos que envelhecem mais rápido e será o sexto com maior número de idosos em 2025.
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Honestos e capazes
Estima-se que a população brasileira seja, hoje, em torno de 214 milhões. O número de eleitores seria, aproximadamente, de 150 milhões. Fico imaginando quantos homens e mulheres inteligentes, capazes e honestos poderão ser encontrados nessa população. Com certeza é muita gente. Pessoas que poderiam ingressar na política e ocupar espaços, hoje nas mãos de imbecis, incapazes e desonestos, que praticam a política que se enquadra no ditado popular "farinha pouca, meu pirão primeiro" e o resto que se dane. Já vi pessoas que seguem os bons valores e princípios tentarem ocupar esses espaços, mas, por incrível que pareça, não conseguiram. Pergunto: até quando, nós eleitores, vamos fazer papel de idiota, mantendo no cenário político pessoas que deveriam ser mandadas para "Cucuí de las palomas?" Nós, 150 milhões de eleitores, precisamos valorizar o nosso voto. Não podemos continuar sendo ludibriados por políticos espertalhões. Nas eleições deste ano, "cartão vermelho" para eles. Não dá mais para desperdiçar o voto. Digamos não aos enganadores. Muitos se batizam no Rio Jordão, mas continuam pecadores.
Jeovah Ferreira,
Taquari
Eleições
Rotineiramente, se lê neste diário avaliações de esquerdopatas, asseverando a vitória do maior ladrão do mundo. Tal indivíduo deverá, em breve, se postar diante da Justiça americana. Esta, sim, com J maiúsculo, para responder por crimes relacionados a outras infrações penais. E, ainda, vem a público, culpar o presidente de agora, pela inflação, quando se sabe que a ladroagem e o desgoverno promovidos por ele trarão efeitos maléficos, por seis décadas. Esqueceu de dizer, que o salário mínimo, não fora maior devido aos bilhões de dólares que estamos pagando por empréstimos concedidos à Venezuela e a países congêneres, sem quaisquer garantias, por parte dos beneficiários. Haja óleo de peroba!
Jivanil Caetano de Farias,
Jardim Botânico
Terceira via
Não é forte coincidência. É boa e isenta análise. São 50 anos de vivência política. Nesse sentido, diante da constatação do experiente colunista Luiz Carlos Azedo (13/1), segundo a qual, "com muitos candidatos, a terceira via é um fracasso anunciado", recordo o que escrevi, em junho de 2021, no Correio Braziliense e redes: O tempo passa e caciques de partidos contrários a Bolsonaro e Lula parecem distantes da sabedoria política. Não têm grandeza nem desprendimento para chegarem a um candidato que sensibilize e atraia o eleitorado na disputa com Lula e Bolsonaro.
Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
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