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Correio Braziliense
postado em 25/01/2022 00:01

Reajuste salarial

Acerca da reportagem, intitulada Funcionalismo nervoso por reajuste (23/1, pág. 8), é conveniente esclarecer aos leitores deste prestigiado veículo de imprensa que a base do serviço público, ou "carreirão", que compõe os servidores públicos do Poder Executivo federal, anseia o merecido reajuste, uma vez que, indignados, estamos diante da crítica situação de congelamento salarial que se perdura por cinco longos anos, conforme muito bem lembrado pelo colega de luta e presidente da Condsef, Sérgio Ronaldo. No âmbito da Universidade de Brasília (UnB), os servidores, certamente, deliberarão, em assembleias sindicais da categoria, em meados de fevereiro, com o intuito de decidir sobre paralisações e indicativos de greve, na ausência de acordos com o governo. Contudo, diante do exposto, a pergunta que paira no ar é a seguinte: tal qual a isonomia entre os Poderes, prevista na Carta Magna de 1988, é constitucional, legal e justo o presidente sinalizar concessão de reajuste apenas para uma minoria de servidores da União?

Nélio S. Machado,

Asa Norte

Aniversários

São Paulo, 468 anos de história. A cidade que nunca dorme e é motor econômico do Brasil. Em constante evolução, jamais abriu mão de sua rica tradição: uma metrópole onde povos se encontram e realizam seus sonhos, fazendo dela sua cidade do coração. Parabéns pelo seu aniversário! Noventa e cinco tons de saudade. Hoje, 25 de janeiro é o aniversário de Antônio Carlos Jobim, que nos deixou em 1994 com vasto repertório e respeito internacional. Hoje, é Dia da Bossa Nova, o jazz brasileiro. A data foi escolhida em homenagem a um dos pais da Bossa Nova, Tom Jobim.

José Ribamar Pinheiro Filho,

Asa Norte

PND e democracia

Só um Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) de Estado, discutido com a sociedade e aprovado pelo Congresso Nacional, e a democracia salvarão o futuro do Brasil. Entretanto, hoje, o Brasil é uma casa sem espelho. Sem nenhuma liderança política confiável para implementar esse Plano. Nesse contexto, eu, com 82 anos, vivendo falsas expectativas no Brasil, devaneio um plano com as seguintes prioridades: a) priorizar o mercado consumidor interno; as industrias de tecnologias mais complexas e geradora de empregos; a agricultura, que abre postos de trabalho; a agricultura familiar, pois o agronegócio tem vida própria; b) proteger de fato e de direito, as nossas florestas e riquezas naturais, explorando-as de forma ordenada e sustentável; c) política social voltada para a qualidade de vida, evitando-se o crescimento populacional desordenado, seu controle de natalidade e sua dignidade humana; d) acabar com as reeleições de presidente, governadores e prefeitos. Criar uma justiça especial ágil e eficaz, com prisão em segunda instância, para combater o roubo dos recursos públicos e essa relação incestuosa entre o público e o privado, institucionalizada no país; e) o Estado definir o tamanho de sua participação na economia como condutor do desenvolvimento e gera parceria com o setor privado. Para encerrar, deixo para reflexão a mensagem do pensador Sêneca: "Se você não sabe em que porto quer chegar, nenhum outro lhe será favorável".

Domingos Sávio de Arruda,

Asa Norte

Soja

Essa é a cultura responsável pelo sucesso do agro no Brasil. A safra 2021/2022 sofreu contratempos motivados pelas variações climáticas e também pelo preço exagerado dos insumos. Mesmo assim a classe produtora não esmoreceu, e se prevê uma safra recorde para 22-23. A soja é responsável por 60% do valor da produção das commodities brasileiras e teve um crescimento vertiginoso nos últimos 10 anos. Veio do Sul e a pesquisa criou a soja tropical, sendo hoje cultivada em todo o território nacional. Além da exportação, é consumida no mercado interno, na fabricação de ração para suínos e aves, os quais estão na pauta de exportação.

Enedino Corrêa da Silva,

Asa Sul

Redes sociais

A esta altura, depois de tudo o que veio a público sobre o controvertido papel das redes sociais nas eleições em vários países, ninguém ficará genuinamente surpreso ao saber que a campanha presidencial de 2022, no Brasil, estará contaminada por manobras e ilegalidades. Ainda assim, a radiografia ora produzida chama a atenção ao mostrar como as práticas heterodoxas estão disseminadas e podem acabar ludibriando o eleitor em 2 de outubro. Tudo isso demonstra que as redes sociais, apesar dos esforços para legislar sobre o que as campanhas podem fazer no ambiente digital, ainda são terra de ninguém.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

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