Neonazistas
Em um país, onde a diversidade étnica e cultural é uma das suas principais características, criticar ou punir um ou dois indivíduos que defendem a formação de um partido nazista e fazem apologia de Hitler, merece ações mais sérias e rigorosas. Há vários estudiosos, historiadores, sociólogos e antropólogos sociais que identificaram e seguem grupos organizados e neonazistas no país. Esses gângsteres estão soltos em várias partes do país, praticando e incitando ações letais contra negros e judeus com o intuito de reavivar o antissemitismo. Mas as forças de segurança pública são indiferentes a essas atividades criminosas, exercidas por um bando de miscigenados, que se pretende "raça pura". É hora de as autoridades se moverem, antes que os prejuízos se tornem irreparáveis neste país tropical.
Giovanna Gouveia,
Águas Claras
Pesquisa
Por que os vossos jornalistas não se prestam a publicar pesquisas feitas por Institutos sérios? Estampar que o rei da ladroagem está na dianteira é tentar subestimar a nossa inteligência. Isso é péssimo para a imagem do país lá fora. Profissionais que se prezam têm por dever e obrigação levar aos seus leitores a veracidade dos fatos, ipsis litters, ipsis verbis. O contrário, se configura falta absoluta de profissionalismo.
Jivanil Caetano de Farias,
Jardim de Botânico
Eles estão voltando
Por que choras Maria? Diga-me o que aconteceu. Será que estás preocupada com a volta do Lula e Zé Dirceu? Se é isso que te abates, procures aceitar. A direita esteve com tudo nas mãos, mas não soube segurar. Em janeiro de 2019, comemoramos a posse de Bolsonaro, julgávamos que o PT havia morrido, mas ele aí está, isso está muito claro. Foi um liberou geral. Condenações foram anuladas. Em janeiro de 2023 a turma aterrissará na Praça dos Três Poderes e na Esplanada. O que será de nós, Maria? Vamos ver o Brasil nas mãos dessa gente! Parece um pesadelo, mas é real, alguém foi inconsequente. Ah! Se houvesse uma reviravolta, e a vitória fosse da terceira via, para todos nós seria melhor, acredite amiga Maria.
Jeovah Ferreira,
Taquari
Torcidas de futebol
Historicamente, a torcida é o maior patrimônio de um clube de futebol. A torcida organizada é relevante, mas representa uma minoria no universo dos torcedores brasileiros, algo em torno de 2,5 milhões de pessoas, sendo 85% homens e 15% mulheres. Os grupos violentos infiltrados são agressivos, porém constituem a minoria dentro da minoria, algo como 5% das maiores uniformizadas do país. Políticas públicas, por definição, são instrumentos de alcance geral e, portanto, não podem confundir o todo com uma das partes. Por essa razão, a ideia da torcida única constitui um grave equívoco. É o mesmo que matar o gado para acabar o carrapato. O sentido ético, pedagógico e jurídico de uma punição é justamente o oposto: de não generalizar, marcando claramente a diferença entre quem cometeu e quem não cometeu o delito. Colocar apenas torcedores de uma das duas equipes em campo demonstra, mesmo sem querer, a fraqueza da segurança pública, o que reforça a descrença nas autoridades e estimula novas práticas criminosas. Muitos daqueles que tem o poder de comando no futebol brasileiro, de influenciá-lo direta ou indiretamente, não compartilham desse entendimento. Com as torcidas organizadas são necessárias parcerias culturais duradouras e não pontuais, integrando clubes, federações e poder público. Tais medidas devem valorizar a imensa maioria que é pacífica, musical, coreográfica, carnavalizadora, isolando assim as minorias violentas. O futebol é um dos maiores patrimônios culturais da coletividade brasileira e não pode andar a reboque de minorias delinquentes, com ligações já comprovadas com o crime organizado, o tráfico de drogas e as milícias. O trabalho criterioso das polícias, do Poder Judiciário e do Ministério Público constatou esse preocupante cenário em todo o país. O fenômeno da violência no futebol é complexo e multifatorial. É preciso que seja estudado cientificamente, para que se possam apresentar propostas de controle e prevenção, sem ferir a cultura do esporte. Temos legislação, capacidade operacional das polícias e experiências positivas acumuladas no Judiciário e nos MPs estaduais, mas falta vontade política, iniciativa de fato dos poderes constituídos. Não é um favor, mas, sim, uma obrigação constitucional.
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
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