» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 21/02/2022 00:01

Petropólis

São as chuvas intensas que tomam conta das famílias vulneráveis em habitações fincadas nos limites do possível, submetendo-se aos sérios perigos dessas tragédias. Podemos imaginar centenas de cavalos fortes e afoitos sem suas reguladoras rédeas! E o caos pré-anuncia, vem e se repete; parece assim — de longe — aquela cena, no carnaval, com o derramar de confete. As cidades que têm casas ou apartamentos perto ou em cima das encostas precisam de planejamentos sérios e envoltos por boas gestões; caso contrário, novas vítimas poderão enfrentar tais assombrações. Petrópolis e outros centros urbanos já são reincidentes... Até quando iremos ter que esperar novas lições desses graves incidentes? Confesso que não consigo assistir uma reportagem, na mídia televisiva, até seu final; isso mesmo — mudo de canal com o caos de atropelos das fortes cabeças d'águas e tal. Imaginemos o volume daquelas águas e suas desenfreadas velocidades... São coisas mesmo do mundo objetivo, envolto de subjetivismo, coisas de prequelas de alguns filmes exorcistas, ou de mistérios que vêm de ondas de 'tsunamis'. E o tempo passa que passa — nenhum um dia, nem semana, mês ou muito menos o ano é igual ao que passou. E, eu aqui no hall do Shopping Fellicitá, fico na meditação transcendental, lembrando bem que Deus-pai enviou o Espírito Santo ao Deus-filho para nos batizar e nos levar ao bem; com todos os poderes e sem pecados, Este foi acusado de blasfêmias. E sua matéria expirou na cruz, depois ressuscitou e continuou sua sagrada tarefa na Terra...Imaginemos o que seria de nós sem a Santíssima Trindade, reinando até hoje e para sempre? Podemos imaginar que os espíritos maus das bandas do inferno, de assombradas casernas, teriam feito do mundo uma imensidão de abismos e coisas horríveis conosco, refém em suas imagináveis cavernas! Petrópolis vai se reerguer em nome da Santíssima Trindade! Vão nossas condolências às famílias das vítimas daquelas gravíssimas tragédias!

Antônio Carlos Sampaio,

Águas Claras

Não merecemos

Em 2018, 57 milhões brasileiros caíram numa armadilha eleitoral. Boa parte até que sabia que estava mergulhando numa arapuca, mas o ódio que sentia dos petistas turvou-lhe a racionalidade, e a passionalidade prevaleceu. Quando eles pensavam estar elegendo um governo, não imaginaram que o ruim poderia, exponencialmente, ser muito pior, uma verdadeira emboscada, arquitetada por vândalos. Eis que premiaram um inexpressivo e incompetente militar, que deixou o Exército pelas portas dos fundo, devido a sua tendência terrorista, com cargo de chefe de Estado. Resultado: temos um Brasil dilacerado pela fome, pelo desemprego, pela miséria, pelas mortes de mais de 640 mil brasileiros e mais de 27 milhões de infectados pela covid-19, além de milhares de óbitos por outras moléstias, em razão do caos planejado no sistema público de saúde, pela bizarra política de educação, pelo aumento descomunal da violência, pelo racismo, que executa negros, inclusive crianças e adolescentes, pelos assassinatos de indivíduos dos povos originários e tradicionais. Hoje, temos um país que destrói as riquezas do patrimônio natural, colocando em risco a vida de todos, até daqueles que o destroem. Temos um país que se tornou um pária frente às nações democráticas, por causa da brutalidade do desgoverno, insensível e retrógrado. Os brasileiros, tão maltratados, têm resistido com bravura a tantas crueldades. Que as dores de hoje sejam estímulo para uma mudança sensata em outubro próximo. Não merecemos ser tratados com brutalidade e desprezo, nem com desumanidade. Não merecemos viver na obscuridade, na escuridão das profundezas do poço para qual o Brasil foi empurrado. Merecemos luz, paz e, principalmente um tratamento humanizado e digno.

Euzébio Queiroz,

Octogonal

Corrupção

De tempos em tempos surgem no Brasil ideias formuladas aqui ou no exterior. Quase sempre experiências bem-sucedidas lá fora, e que, em nosso país sucumbem diante da corrupção ou incapacidade dos nossos homens públicos. Terceirização, reengenharia, parceria público-privada são alguns exemplos que sempre esbarram na corrupção ou na plena incapacidade dos nossos políticos. Recentemente começamos a ouvir falar das Organizações Sociais (OSs), em especial, usadas na administração de unidades de saúde pública, como Pronto Socorro, hospitais municipais ou estaduais, Unidades de Pronto Atendimento etc. Entretanto, já são muitas as denúncias de corrupção, desvios de verbas, entre outros ilícitos. Dando origem, inclusive, à Operação Raio-X, da Polícia Federal. São muitos os envolvidos, imensa fortuna desviada e raros envolvidos na cadeia.

Rafael Moia Filho,

Bauru (SP)

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