Orlando Brito
O mineiro Orlando veio com os pais e os irmãos nos seus 15 anos. Logo se enturmou com fotógrafos e jornalistas, para quem carregava os pesados tripés com as Leicas e suas mega objetivas, que viviam a postos para cobrir eventos políticos locais e internacionais. Era um viajante da fotografia. Fotos que viraram livros, que viraram história. Hoje, Orlando Brito recebe nossas rosas para sua última viagem.
Thelma B. Oliveira,
Asa Norte
Fórmula 1
A primeira corrida de 2022 da Fórmula 1 está prevista para começar em 20 de março, com o GP do Bahrein (Oriente Médio), em Sakhir. Com certeza, será mais uma temporada show de habilidade desses bravos escudeiros. Que o título seja definido na pista, independentemente do campeão. Uma curiosidade legal sobre a temporada 2022 de F-1 é que dois pilotos do grid vão quebrar o recorde de 300 GPs iniciados — Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. Eles têm 279 e 288 GPs iniciados, respectivamente até então, apenas cinco pilotos conseguiram esse feito: Kimi Raikkonen, Fernando Alonso, Rubens Barrichello, Michael Schumacher e Jenson Button. Falta pouco. O circo da F-1 está voltando. Não vejo a hora de ouvir o ronco dos motores dos novos carros na pista. Ansiedade está alta por aqui. A Sky Sports alemã informou que a Haas F-1 não continuará com Nikita Mazepin na temporada 2022. Ainda segundo a Sky, o piloto Kevin Magnussen está de volta à Fórmula 1, onde vai correr pela Haas em substituição de Nikita Mazepin que foi despedido por ser russo. Kevin Magnussen vai assim fazer dupla com Mick Schumacher nesta nova temporada. E traz algo em torno de 20 milhões de euros em patrocínios (R$ 111 milhões). Não deu para Pietro Fittipaldi, que chegou a ser um dos nomes mais cotados para a vaga de titular. Sem patrocínio forte, Haas escolhe manter Fittipaldi como reserva. Que o sucesso venha! Vai ser um ano incrível para os amantes da Fórmula 1, chega logo temporada!
José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte
Leitura
Durante a pandemia da covid-19 houve, por precaução, o devido recolhimento caseiro das pessoas. Segundo pesquisas do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), divulgado no ano passado, esse fator aumentou o hábito da leitura no Brasil. O ideal é que esse aumento fosse um item natural dos leitores em seu cotidiano. Que nas próximas pesquisas esses dados revelem espontaneidade. Rápido parênteses. O incentivo ao hábito da leitura deveria ter campanhas e isenção de impostos e financiamentos aos livros e periódicos como se tem nos ramos de automóveis, agrícolas... No relaxamento por cansaço de aprisionamento no lar, adveio a procura intensa por bebedeira e aglomerações indevidas em bares e festas clandestinas. A colunista Circe Cunha (10/3), observou que, na fase de flexibilidade da covid, o pessoal foi à forra na "alcoolândia", e esqueceu os mais diversos espaços culturais que compõem a riqueza cultural de uma cidade, como teatros, galerias, bibliotecas e outros. Fecho o ângulo em bibliotecas. Instrumento de utilidade pública milenar — Biblioteca de Alexandria é um exemplo clássico — é o charme, a utilidade para a vida, a demonstração de inteligência. Virou até moda mostrar como cenário jornalístico televisivo. Brasília tem excelentes bibliotecas em vários órgãos públicos. De primeira qualidade. Da UnB à Câmara e ao Senado, passando pela Biblioteca Braille, não há desculpa para não ir a fundo na bibliotecolândia. A propósito. Nesse 12/3, a Biblioteca Pública de Brasília, EQS 312/313, completou 31 anos de existência e, por coincidência, o calendário aponta que é também o dia do bibliotecário e da bibliotecária. Parabéns a todos.
Eduardo Pereira,
Jardim Botânico
Hipocrisia
Quanta hipocrisia do presidente da Câmara dos Deputados Sr. Arthur Lira, quando disse: "um tapa na cara do país que luta para voltar a crescer", sobre o preço dos combustíveis. E o que esse estulto tem a dizer sobre os 4,9 bilhões que tungaram dos impostos de todos os brasileiros, para serem gastos nas eleições deste ano, para encherem os cofres de todos os partidos políticos (direita/centro/esquerda). Se ele ficasse de boca fechada, seria mais inteligente. E esse é o Congresso Nacional que temos que aturar. Lamentável.
Joanir Serafim Weirich,
Asa Sul
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