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Correio Braziliense
postado em 31/03/2022 00:01

Eleições

As pesquisas indicam que Lula ganha no primeiro turno disparado. As manifestações populares em seu apoio corroboram esses resultados. As projeções para um segundo turno mostram que Bolsonaro perde para todos os outros candidatos e tem alto índice de rejeição, quadro igual ao de 2018. Diante disso, é intrigante que o PT esteja aceitando unir-se a todos os partidos, mesmo aos que apoiaram o impeachment da Dilma, para derrotar esse adversário. Se ele perde para todos, basta um só nome, Lula, Ciro, Moro ou até o nanico Doria, para derrotá-lo, não é preciso fazer uma ampla aliança, que inclui até partidos golpistas. Ou o PT está achando que as pesquisas são forjadas?

Roberto Doglia Azambuja,

Asa Sul

Confusão

O deputado Daniel Silveira é mais um embusteiro, covarde e estúpido serviçal de Bolsonaro. Insiste em afrontar as leis. Bota banca de valente. Inacreditável como eleitores elegem figuras patéticas como o famigerado e truculento deputado. Não defendo ministros. Mas se membros da Suprema Corte e as leis são desrespeitadas, a democracia é abalada. Ou querem destrui-la. Mendes doentias voltam a insinuar golpe. A começar por repetidas declarações do mito de araque. A quadra é grave. Parlamentares também têm limites. Confundem liberdade de expressão com destrambelhos e irresponsabilidades. Se escondem atrás da imunidade para xingar e ameaçar. Muitos vão na onda. Fantasiados de machões. O assunto vai render. Tenho ânsia de vômito.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Regularização de imóveis

Uma nova era está prestes a se consolidar no Distrito Federal por iniciativa do governo e da e Câmara Legislativa, que definiram a revisão da Luos e acolheram o Projeto de Lei Complementar 69/2020, que normaliza a ocupação de terras públicas no Distrito Federal, excetuando-se nesse processo, o conjunto urbanístico tombado como patrimônio cultural da humanidade, ou seja, o Plano Piloto de Brasília. Garantem, assim, o direito à propriedade e a segurança jurídica às milhares de famílias que, há anos, se estabeleceram nas terras da União à luz do dia, com anuência, omissão e falsas promessas de antecessores ocupantes do Palácio do Buriti. Vale ressaltar que, até pouco tempo, essas famílias eram tratadas como massa de manobra para garantir votos aos mais diversos candidatos a cargos políticos no DF. Parabéns à Câmara Distrital e ao governador Ibaneis Rocha, por darem legalidade, cidadania e paz social a esses brasileiros que honram o Distrito Federal.

Amilton Figueiredo,

Asa Sul

Leitura

A leitura é fator importante na vida da pessoa. Quando o jovem, desde a infância, a tem como algo que mexe consigo, está em bom caminho. Falo isso porque, desde a minha aposentadoria, em 2002, escrevo livros — hábito que teve início quando ainda me sentia ativo em minha profissão. Escrevia sobre política agrícola. Após isso, dediquei-me a escrever livros sobre a espiritualidade do ser humano. Quem lê e escreve, a escrita também se torna primordial nas suas vidas. Escrever e publicar poemas sempre foi meu passatempo favorito e, no período, escrevi 50 poemas e 200 versos, sobre diversos assuntos. Ler e escrever rejuvenescem e são atitudes inteligentes.

Enedino Corrêa da Silva,

Asa Sul

Manobra imoral

Conflito é uma das muitas características negativas do bolsonarismo. Incapazes de fazer uma gestão decente para o país, que atenda aos interesses da população, apelam para a construção de narrativas, envolvendo, prioritariamente, algum dos Poderes, como estratégia diversionista, a fim de desviar o foco da população do essencial para o supérfluo. Fica evidente que as insurgências do deputado Daniel Silveira, bolsonarista e antidemocrata, em relação ao Supremo Tribunal Federal, pretende camuflar a corrupção no Ministério da Educação, que expurgou do Executivo o pastor Milton Ribeiro e envolve dois outros pastores por supostas cobranças de propina para liberar dinheiro da educação para as prefeituras. Por isso, o deputado retomou os ataques à democracia, ao Supremo Tribunal Federal e, principalmente, contra o ministro Alexandre de Moraes, a quem havia ofendido e ameaçado a integridade física. Trata-se de jogo de carta marcada, um tática bem de acordo com o perfil da ultradireita, que ganhou espaço no cenário político nesses três anos e três meses de desgoverno. Negar que há corrupção no governo é mote padrão de todos que chegam ao Palácio do Planalto. Grave é o deputado Daniel Silveira usar a Câmara Legislativa como trincheira para se proteger do Judiciário. Mais grave ainda — um verdadeiro despautério —, é a direção da Câmara se colocar como vassala de tamanha baixaria e descalabro. Porém, não se poderia esperar outro comportamento, quando o Centrão, agrupamento de políticos visados pela Justiça, comanda a casa e o cofre da União.

Ricardo Mesquita,

Jardim Botânico

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