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Parabéns, Ceilândia!

Domingo (27), foi comemorado o aniversário da mais nordestina das cidades do Distrito Federal: Ceilândia. Parabéns, Ceilândia! São 51 anos de muitas histórias. Cidade tão forte quanto o povo que a construiu. Ceilândia de cantadores e campeões. Berço de gente corajosa e trabalhadora que ajudou a construir Brasília, cidade com fortes contribuições tanto para a cultura quanto para o esporte do Distrito Federal. Um quarto (25%) da arrecadação do DF vem de Ceilândia. Gigante chamada Ceilândia, a maior região administrativa do DF, que comemora mais um ano de existência.

José R. Pinheiro Filho,

Asa Norte

Guerra x Paz

Não queremos guerra, queremos é plantar flores, bom agronegócio e estilos culturais no planeta Terra! Não queremos guerra; ao ódio e poderio bélico empurramos rumo ao abismo do fator enterra. Nada de guerra, muito melhor são a fé, orações e paz na Terra. De repente, quase assim do nada, tudo, lá, se armou: a criança solitária alto chorou... Não queremos a satânica guerra; queremos, sim, o bom diálogo, crescimento e união entre as nações; queremos boas estratégias e ricas ações. Guerra x Paz, que desoladora dicotomia! As mortes dos inocentes são cenas de um cenário em cinzas. São cidades destruídas e os gritos alarmantes e, às vezes, até silenciosos nos corredores humanitários; cenários estranhos a serem escritos por esses livros, filmes ou documentários. Mas até quando essa arrogância, ódio e poderio bélico vão se alastrar pelo mundo? As urtigas e os cansanções vão se infiltrando nas redes dos magnatas via fortes sanções! A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) precisa ser mais ainda fortalecida, deverá ter a passarela merecida! Não queremos guerra, queremos é plantar flores, bom agronegócio e estilos culturais no planeta Terra! Que Deus ilumine os refugiados e leve o conforto espiritual às famílias das vítimas fatais da tal de guerra; que esta seja finalizada e jogada no vácuo fundo do enterra.

Antônio Carlos Sampaio Machado,

Águas Claras

Águas minerais

Circuito das Águas, Minas Gerais: Caxambu, São Lourenço, Cambuquira, Lambari, entre outras. Uma dádiva preciosa da natureza, diversidade e qualidade como poucas no mundo, desprezada pelas atuais gerações e pelos governos, que não reconhecem o seu valor e importância. Acesso complicado, demorado, rodovias antigas e em péssimo estado, ferrovias desativadas, abandono, a viagem é enfadonha e cansativa pelas poucas opções de horários e empresas de ônibus. Estação de águas virou programa somente para velhos. Lamentável, em outras plagas, seria algo de fama internacional. Mas vale a pena. Conheçam, antes que não possam mais.

Humberto Pellizzaro,

Asa Norte

Saúde caótica

Minha mãe já fez cateterismo e angioplastia. Agora, o médico disse que ela vai precisar fazer os dois procedimentos novamente, porque o coração está parando de bombear o sangue e precisa colocar mais stents. Não tem médico no Sistema Único de Saúde (SUS). O encaminhamento que o profissional passou eu não consigo nem colocar no sistema, porque quem tem de fazer isso é o médico e não tem médicos nos postos de saúde. Fui ao pronto-socorro quatro vezes, o médico que havia atendido minha mãe não estava, e os outros médicos que lá estavam não colocaram o pedido no sistema. Minha mãe tem 90 anos! As crises de dor no peito são tão violentas que é preciso morfina para ela aguentar. Resta pedir misericórdia a Deus. É essa a situação da saúde em Brasília, e como vivemos em Planaltina, pior ainda.

Jacqueline Silva,

Planaltina

Racismo

Repugnante o comportamento dos seguranças de shopping, supermercados, docerias e outros pontos comerciais, supostamente instaladas para "gente fina" (leia-se brancos). Uma criança foi enxotada de uma doceria em Perdizes (SP). Por ser negra, foi considerada "pedinte" e, portanto, não poderia ter acesso a um estabelecimento criado para gente branca. Alegar que a atitude do segurança não foi um ato de racismo seria muita hipocrisia, como a falsa democracia racial neste país, onde a abolição não acabou, como bem destacou a deputada Benedita da Silva no seu artigo, publicado neste sábado. O ato da princesa Isabel não passou de uma farsa do império, por motivos econômicos. Um trabalhador é morto com três tiros no peito, um oficial da Marinha, e nunca mais se leu ou ouvir notícias sobre o crime racial cometido pelo militar. A família dele foi ameaçada e obrigada a abandonar a casa que a vítima havia comprado, com dinheiro obtido honestamente, e não como alguns filhinhos do poder que compram imóveis com dinheiro vivo para que a origem não seja rastreada... As políticas de direitos humanos e de igualdade racial têm como meta a eliminação dos negros para que tudo fique branco (igualdade racial). Vivemos num falso Brasil, pleno de farsantes.

Joaquim Honório,

Asa Sul