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Correio Braziliense
postado em 01/04/2022 00:01

Ceilândia

O Correio, em sua edição do último domingo, publica um caderno dedicado ao aniversário de Ceilândia. Quem o lê pode se admirar com o objetivo de se pintar a cidade com cores róseas. São destacados alguns empreendimentos comerciais, entrevistas com alguns moradores mais antigos, algumas iniciativas culturais para jovens, o clube de futebol e esportes oferecidos por instituições, a gastronomia e a música. Ocorre que procurei e não achei uma discussão, que deveria constar do caderno, dos problemas que assolam Ceilândia. Alguns deles são o excesso populacional, com os automóveis tomando conta das ruas e avenidas, a criminalidade, os pontos de tráfico de drogas, o excesso de motocicletas com o ruído excessivo que provocam com os canos de descarga abertos, a monotonia das casas cercadas de grades. Seria o caso de o Correio elaborar outro caderno para discutir essas questões.

Hélio Socolik

Lago Sul

Desequilíbrio

Destemperado, agressivo, desrespeitoso e chulo, o tosco e irrecuperável Bolsonaro voltou a insultar a democracia, adversários e ofender ministros de tribunais superiores. Descontrolado, sem medir as palavras, em convescote para aliados no Palácio do Planalto, vociferou, apelou e disse palavrões como se estivesse de bermudas, enchendo a cara no boteco da esquina. É um chefe da nação sem postura nem compostura. Desrespeita e afronta o cargo.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Eleição

Talvez, pela breve carreira política, a senadora Leila Barros, a Leila do Vôlei, não consiga ser vitoriosa na disputa pelo Palácio do Buriti. Trata-se de uma disputa violenta, que exige dos candidatos uma larga experiência para se desvencilhar das armadilhas dos que vampirizam o campo político. Embora eu só tenha convicção de que não votarei, como fiz nas últimas eleições, nos bolsonaristas e seus aliados, ainda não escolhi meus candidatos. Acho que a senadora não seria uma decepção para os eleitores.

Rosália Diniz,

Asa Norte

O futuro

Domingo passado, no CB (pág.11), o empresário e blogueiro José Horta Manzano sintetizou muito bem e deixou, claro no seu artigo "Raidinho de Pia", o que acontecerá a partir de 1º de janeiro de 2023, quando o ex-presidente Lula ou o atual Jair Bolsonaro for reeleito, o primeiro ato será o controle da informação/imprensa. Bolsonaro se orgulha em ter cancelado as assinaturas de todos os jornais do seu palácio e dos ministérios; e o Lulinha "paz e amor" nunca escondeu a intenção de aplicar a censura à imprensa. Em seu discurso (30/3), em Parnamirim/RN, Bolsonaro prometeu contagem de votos nas eleições, proposta rejeitada pelo Congresso, e disse que os militares darão a vida pela liberdade. Povo armado jamais será escravizado. A censura nua e crua poderá chegar bem antes no atual desgoverno, e, com certeza, mais cruel do que no passado, logo ali em 1º de abril de 1964. É triste, mas é um fato que se avizinha e foi arquitetado em 1º de janeiro de 2019, e tudo em nome de Deus.

Hortêncio P.de Brito Sobrinho,

Goiânia (GO)

Doria

João Doria, presidenciável do PSDB, é a versão tucana da rainha Maria Antonieta, esposa do rei Luís XVI, que, reza a lenda, sugeriu aos famélicos franceses brioche, na falta de pão. Se Doria ocupar o Palácio do Planalto, ao ouvir o clamor dos brasileiros por educação, sugerirá Harvard. Sendo o clamor por saúde, indicará o Hospital Johns Hopkins. Sendo por segurança, sugerirá uma Mercedes blindada. E, sendo por comida no prato, o tucano indicará o Noma, top do guia Michelin. Doria é de dar dó.

Túllio Marco S. Carvalho

Belo Horizonte (MG)

Regime militar

Existem muitos comentários a respeito da assunção do poder pelos militares em 31 de março de 1964. Alguns, principalmente da ala da esquerda, argumentam que houve "golpe". O ato de 1964, 31 março, é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época. A deposição do presidente João Goulart pelos militares impediu a implantação de um regime totalitário e resultou no fortalecimento da democracia. O povo pedia, implorava intervenção militar, porém a esquerda, chefiada por pessoas que hoje se dizem heróis, fazia de tudo para subir ao poder e implantar, o regime que regiam, à época, em países como Cuba, Rússia e China. Felizmente, as Forças Armadas, a pedido dos cidadãos brasileiros, assumiram a responsabilidade de ajustar o Brasil e assim foi feito. Tudo isso, relatado, pode ser comprovado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período. Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores esses inegociáveis cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.

Jeferson Fonseca de Mello,

João Pessoa (PB)

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