Lygia Fagundes Telles
O legado literário de Lygia Fagundes Telles (1923-2022) cumpriu, com talento e competência, seu objetivo de elevar o nível do debate das profundas questões existenciais que animam a condição humana. A escritora também teve empenho destacado no amadurecimento democrático da sociedade brasileira, incluindo também notável contribuição da sua parte no que tange à edificação estética e ética do nosso repertório cultural e educativo. Imortalizada pela Academia Brasileira de Letras (ABL), Lygia Fagundes Telles entra para a história universal das letras com distinção e louvor. Representando um grande divisor de águas na literatura brasileira, a obra lygiana mostra o protagonismo nacional para o desenvolvimento da cultura de vanguarda. O exemplo dela nos incentiva a continuar combatendo, com razão e sensibilidade, todo o universo de orgulho e preconceito que ainda teima em existir enquanto realidade. Em Ciranda de pedra, primeiro romance de Lygia Fagundes Telles, publicado em 1954, encontra-se um lapidar conselho de sabedoria esplêndida: "Ouça, Virgínia, é preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas".
Marcos Fabrício Lopes da Silva,
Asa Norte
Deboche
Eduardo Bolsonaro é um sujeito pernicioso. Debochando e ironizando da prisão e tortura da jornalista Míriam Leitão, mostra que segue o DNA do pai dele. Grosseiro, insensível, destemperado, venal e despudorado. É um rato de terno e gravata.
Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Histriônicos
Fico estarrecido com o espaço dado pela mídia aos programas policiais. Os âncoras são ridículos em sua histrionice e, pior, na berraria com que se manifestam. Verdadeiros bobos da corte que, ainda por cima, se julgam (que pecado!) formadores de opinião. Devem existir milhares de tacanhos para justificar a permanência de tais aberrações no ar. Eles são a cara do brasileiro machão. Apontam o dedo para os marginais, ameaçando-os de dentro do estúdio (é lógico). Xinga-os e os desafiam, mas andam de carro blindado, com batalhão de seguranças. Como podem ser tão arrogantes, sem desconfiômetro e sobreviverem sem nenhuma racionalidade. Além disso, são desvairados capachos da polícia, onde só existem paladinos, heróis da Justiça. Com esses caçadores de Al Capones tupiniquins, estamos fritos! Pobre de nós. Para completar, todos são fundamentalistas ferrenhos para adular os donos de emissoras.
Renato Vivacqua,
Asa Norte
Dependência
Um fato que me chega à lembrança é o sucateamento da Ciência e da Tecnologia (C&T) no Brasil. Por que os grandes mestres apresentam sotaque estrangeiro? Por que o país, sendo um celeiro agrícola, ainda importa o trigo? Por que somos tão dependentes em C&T? A explicação está, talvez, no pouco intercâmbio global na área. A falta de interação com grandes centros mundiais (universidades), seria a maior lacuna? Estamos 50 anos atrasados. Recuperar o tempo perdido leva outros 50 anos. Seremos sempre dependentes de C&T, o que tem um custo elevado para os cofres públicos? Esse é um tempo perdido na vida do país, quando, não fosse a corrupção, poderíamos estar bem melhor. Deveríamos orientar adequadamente nossos recursos.
Enedino Corrêa da Silva,
Asa Sul
Travas
O Brasil de hoje está concorrendo, definitivamente, ao título de país mais travado do mundo por surtos de neurastenia em sua vida política e jurídica. Exemplo claro, temos as seguidas ingerências praticadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Congresso Nacional. Poucas vezes, na história brasileira, foi vivido um período de três governos e meio do PT com tantas maracutaias e estorvos produzidos pelos esquerdopatas na linha de montagem, na qual fabricaram sem parar ações de locupletações do erário público. Isso, fez o Brasil parar, porque o tinha em sua vida prática a roubalheira do mensalão e do petrolão, tudo por meio do PT. Essas maracutaias dos esquerdopatas perturbaram os nervos da população e, por isso, causaram perda de tempo e crescimento em estado puro para um país que, à época, tinha tanta coisa complicada, como também tem hoje para resolver, e no qual cada hora é decisiva para tornar menos incômoda a vida da população.
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
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