» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 11/04/2022 00:01

Inflação

Estamos vivendo no caos: inflação maior dos últimos 28 anos, gasolina mais cara da história, gás de cozinha triplicou, energia elétrica impagável, zero política social para ajudar os menos favorecidos, vulgo pobres; a carne evaporou junto com a cenoura... Enquanto isso, o presidente-candidato elogia a tortura dos anos de chumbo e incentiva a compra de armas. Ao ver esse panorama, disse o corvo: "Tortura nunca mais!"

Thelma B. OLiveira,

Asa Norte

Jogo duplo

O ex-ministro Pazzianoto, costuma nos brindar com análises sensatas da política brasileira. No entanto, na sua última, com o título em epígrafe (08/04) cometeu, a meu ver, imprecisão de diagnóstico, quando colocou sobre Lula a assertiva: "Presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo com energia e coragem no período compreendido entre 1975 e 1980. Desafiou empresas automobilísticas. Enfrentou o regime militar". Lula foi, e continua sendo, um boneco do sistema, criação dos militares e empresários, para supostamente restaurar a democracia no país, sem grandes traumas. Assim, confessaram o general Golbery e o senador Tuma, que o hospedava clandestinamente em sua casa, enquanto greves eram deflagradas. Lula governou sob o conluio dos empresários, banqueiros e políticos corruptos, fazendo a sua especialidade: o jogo duplo, se mostrando como pai dos pobres, e nos bastidores despachante dos ricos.

Humberto Pellizzaro,

Asa Norte

Indústria

Proteger a empresa nacional da concorrência estrangeira foi a estratégia de industrialização de todos os países. A Inglaterra era a exceção, pois lá ocorrera a primeira Revolução Industrial. A indústria nascente nem sempre dispõe de condições para competir com o produto importado, mas protegê-lo tem custo: os consumidores pagam mais caro por bens que raramente tem qualidade igual à dos importados. Mais tarde, esse custo deve ser compensado por uma indústria competitiva, que ofereça produtos de preço e qualidade satisfatórios. A proteção, no entanto, precisa ser limitada no tempo. Do contrário, serão mantidas empresas ineficientes, de baixa produtividade e viciadas em favores do governo, o que conspira contra o potencial de crescimento e de bem estar. O protecionismo tem de ser submetido a permanente avaliação de resultados, examinando-se a relação custo-benefício. As empresas que não passarem no teste deverão perder a proteção e os subsídios. Infelizmente, o Brasil não faz essa avaliação e por isso estende demasiadamente a proteção. Conviria rever os mecanismos aplicados na avaliação permanente das políticas públicas. Não há mais tempo a perder.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Escravidão

Louvo o Sr. André Lúcio Bento pelo artigo sobre o Racismo curricular (Correio, 9/4/22, p. 11). Contudo, a meu ver, ficou faltando uma reparação dos escravistas e dos países que participaram da Conferência de Berlim (1884/85). Aqueles que enriqueceram com o trabalho escravo deveriam, retribuir, de alguma forma, aos escravos libertos. Penso que a Lei Áurea ficou incompleta. Deveria ter exigido que os antigos senhores empreguem os libertos com prioridade, qualificando-os para o trabalho livre, fornecendo-lhes moradias, para que não ficassem perambulando pelos morros, como alguns ainda permanecem até hoje. Os países que saquearam a África deixaram para trás um rastro de destruição e de desorganização da estrutura tribal, gerando governos ditatoriais e muito corruptos. Deveriam criar uma grande escola de governo, em algum país africano, em regime de internato, para treinar líderes para governar as antigas colônias, assessorando-as na organização dos respectivos governos. Lá, como cá, os negros são tão inteligentes e capazes quanto os brancos, faltando-lhes apenas instruções e oportunidades.

Itiro Iida,

Asa Norte

Ciências

Desde meados do século passado, a pesquisa agrícola tem se notabilizado. Foi quando da descoberta do Rhizobium, micro-organismo que nutre a planta de nitrogênio. Na época, o retorno à economia foi de 10 bilhões de dólares. Em entrevista ao CB. Poder, (9/4), o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) noticia que a Empresa nessa safra pretende reduzir o custo de produção em 1 bilhão de dólares. Segundo Celso Moreti, isso acontecerá com a melhoria de eficiência no uso de fertilizantes. Essa alternativa reduz a sua dependência, diz ele, cujo problema é ocasionado pelo conflito Rússia-Ucrânia. Essa iniciativa da Embrapa vem em bom momento.

Enedino Corrêa da Silva,

Asa Sul

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