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Correio Braziliense
postado em 19/04/2022 00:01

Dia do Índio

Hoje é um dia muito especial e instituído pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1943, por meio do Decreto-lei nº 5.540, em homenagem aos povos originários deste imenso país. O Dia Nacional do Índio foi criado por intervenção do Marechal Rondon que, no início dos anos de 1900, percorria o interior do país nas regiões Oeste e Norte demarcando os limites e construindo linhas telefônicas. Convivendo com os índios, o marechal aprendeu a amá-los. É dele o lema: "Matar nunca, morrer se preciso for". Acreditamos que se ele estivesse entre nós morreria de desgosto presenciando o senhor Bolsonaro recebendo do Ministério da Justiça a medalha do Mérito Indigenista e pondo o cocar na sua cabeça oca. É uma afronta a todos nós que respeitamos o índio. Parabéns ao indigenista Sydney Possuelo, que devolveu sua medalha de mérito indigenista, recebida há mais de 35 anos. Se ainda temos um pouco do meio ambiente preservado, devemos aos povos indígenas. E isso, este desgoverno faz de conta que não tem conhecimento ou que não ver. Vergonhoso.

Hortêncio P. de Brito Sobrinho,

Goiânia (GO)

Crônica

Cumprimentos ao autor da interessantíssima crônica Como contaríamos a história (16/4). Ao lê-la, fiquei imaginando a situação e cheguei à conclusão de que nem Jesus teria aguentado a confusão e teria voltado para junto do Pai, sem conseguir deixar suas lições, das quais a mais importante é o que já existia nos 10 Mandamentos, que é o amor ao próximo. Parabéns!

Vera Rossi,

Brasília

Novo imposto

Foi noticiado no Correio Braziliense (Negócios, 18/4), que 300 empresas e alguns economistas apoiam a criação de um "novo" imposto, nos moldes da CPMF. Querem incluir esse imposto no contexto de uma "reforma tributária". Os argumentos utilizados para justificar essa sandice são falaciosos: (1) vai eliminar imposto sobre o salário (será mesmo?); o máximo que pode acontecer é redução de imposto em uma determinada faixa salarial; 2) vai dar solidez ao financiamento da previdência (isso não é garantido, depende de como são geridos os seus recursos. Aliás, tivemos recentemente uma reforma da Previdência, foi para o quê mesmo?; (3) vai ajudar no combate ao crime organizado (não precisa criar imposto para isso. O Judiciário tem poderes para determinar quebra de sigilo, e combate às milícias e contrabandistas é assunto da polícia). Ademais, querem incidência do imposto sobre o Pix, o que é uma covardia: ele veio com uma proposta de redução de despesas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. O alerta dado por um especialista citado na reportagem está correto: o tal imposto vai incidir tantas vezes que vai desestimular o mercado de crédito e de capitais. O curioso é que algumas das empresas signatárias da proposta são do ramo de varejo com crediário (ou seja, tem banqueiro travestido de empresário que não entendeu a natureza perversa desse imposto...). Quanto à alíquota sugerida — 0,5% —, ela é pequena? Ah! Quanta cara de pau! Acorda, Brasil!

Marcos Paulino,

Vicente Pires

Eternidade

Enquanto nosso corpo é perecível, nossa alma é perene e eterna. A sua perenidade está na razão direta de nossa espiritualidade. No entanto, não é o que se vê, uma vez que pouco é feito para a preservação da natureza. As mudanças climáticas são fruto de sua má preservação. O derretimento das geleiras, o efeito estufa, todos são efeitos nefastos e ocasionados pela mão do homem. Assim é nossa alma. Se não agirmos com amor no coração e não formos justos com nossos semelhantes, ela passa a purgar em ambiente desfavorável, ao passo que, se tivermos uma vida de amor e harmonia, haverá uma alma com vida perene e eterna.

Enedino Corrêa da Silva,

Asa Sul

Atendimento

Sábado, 16/4, entre 9h e 10h, o Corpo de Bombeiros foi chamado para atender a duas ocorrências simultâneas na SQS 210. O atendimento foi rápido e eficiente. Agora, o que chamou a atenção de curiosos e moradores da quadra foi o aparato na operação: dois caminhões, três ambulâncias, sendo duas do Bombeiro e uma do Samu, e um helicóptero que aterrissou no gramado de um bloco. Infelizmente, uma das vítimas enfartou e morreu no local, depois de tentativa de reanimação. A outra pessoa que caiu do segundo andar sobreviveu. A pergunta que muitos fizeram é: esse bom atendimento acontece só no Plano Piloto ou é assim em outras comunidades menos favorecidas e com pessoas com pouco poder aquisitivo?

Sebastião Machado Aragão,

Asa Sul

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