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Correio Braziliense
postado em 14/05/2022 00:01

Fachin

O Brasil deve agradecer por ter um presidente tão bem preparado à frente do Tribunal Superior Eleitoral neste momento. O ministro Edson Fachin tem se posicionado de forma contundente contra as ameaças de golpe no país por meio daqueles que tentam desacreditar o sistema eleitoral. Como ele mesmo diz, diálogo, sim, ficar de joelhos, jamais. O Brasil já viveu tempos sombrios com várias ditaduras. A população não pode, jamais, aceitar que esses períodos nefastos retornem. A democracia deve ser preservada e o TSE terá papel fundamental nisso.

Júlio Lavorace,

Asa Sul

Clube do Livro

Queria parabenizar este jornal pela excelente matéria a propósito do Clube do Livro. Foram muito felizes em dar detalhes da sua história e dos projetos futuros. Acho necessário registrar o comportamento importante da senhora Maria Ignez Morethson Andrade, uma das fundadoras do Clube: habitualmente, doa livros para a Biblioteca Pública Professora Laura Casulari da Motta, em São Geraldo, cidade vizinha a Viçosa, onde ela nasceu. São obras literárias de grande valor, muitas delas lançamentos atuais de autores que começam a ser conhecidos. É com muita gratidão que faço este depoimento.

Luiz Augusto Casulari Roxo da Motta,

Lago Norte

Desestatização

A privatização será um tema relevante no debate eleitoral. Alguns candidatos pregam a venda de várias, se não todas, estatais brasileiras sob o argumento de que elas têm sido alvo de interferência política e corrupção. Há, porém, um pequeno problema: a maior parte da população é contra essas propostas. Recente pesquisa efetuada mostrou que apenas 17,3% dos 1.200 entrevistados no país são favoráveis à privatização de grandes estatais como Petrobras e Eletrobras. Parece um mistério: por que o apego a essas empresas depois de tantos escândalos causados justamente por sua proximidade com os políticos? As propostas de privatização serviriam para que propósito? Alguns defendem vender as estatais para abater a dívida pública. Essa justificativa reduz ainda mais o apelo da privatização: a taxa de apoio cai para 14%. Talvez a população pense corretamente, aliás, que a venda das estatais seria apenas um paliativo, não necessariamente atacando a origem do descontrole fiscal. Melhores resultados da pesquisa aparecem quando se diz que o dinheiro arrecadado com as privatizações será direcionado a programas sociais (25,5%) e quando as propostas envolvem a possibilidade de a população adquirir participações acionárias das empresas vendidas. Se o debate sobre privatização continuar pobre e pouco informado, o tema permanecerá um tabu e uma incógnita para grande parte da sociedade. Ruim para o Brasil.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Ontem e hoje

Não obstante a pandemia (665 mil mortes) na conta de Bolsonaro, embora desde, no início de 2020, ser, por imposição do STF, competência dos governadores, o Supremo e o Legislativo mais atrapalham do que ajudam. Muitos da mídia nacional perderam a bocada, daí só divulgar o lado negativo e esquecer do positivo, que é muito maior. A inflação mundial afetando, inclusive o Brasil, também sofremos, mas superamos com destaque no cenário internacional. Em 2019, o desemprego atingia 14 milhões de pessoas, agora, são 11 milhões, mas precisa melhorar. O diesel está alto, mas é inferior em relação ao preço mundial. O amparo social é visível (o Auxílio Brasil aumentou de forma permanente para R$ 400, beneficiando 18 milhões de brasileiros). A farra com recursos da Lei Rouanet acabou, aborrecendo alguns artistas sem a mamata. As raras reclamações divulgadas pela mídia são de buracos nas rodovias, zero caminhões atolados. Acabou, pelo menos por enquanto, o perigo de venezuelarmos. Cessaram as invasões urbanas e rurais, desrespeitando o direito de propriedade. A bola de neve no deficit da Previdência é coisa do passado. A corrupção hoje é mais boato da oposição que fato, e os graúdos enredados pela Lava-Jato, inexplicavelmente, estão soltos e querendo reaver a parte que devolveram dos R$ 18 bilhões tungados. A Lei da Ficha Limpa para barrar maus políticos é letra morta. Pode crer. Está ruim, mas estaria muito pior com aquele outro e, com união, o amanhã será melhor.

Humberto Schuwartz Soares,

Vila Velha (ES)

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