» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 28/05/2022 00:01

Trânsito

A faixa de pedestres completa 25 anos de sua implementação, uma criação candanga e adotada em todo o país. Lamentavelmente, no decorrer dos anos a faixa de pedestres vem deixando paulatinamente de ser respeitada por alguns motoristas e motociclistas irresponsáveis, bem como, contribui a péssima manutenção preventiva e corretiva, por parte do Detran, pois a revitalização da pintura não ocorre no seu tempo necessário. O deslocamento a pé deve ser visto, não só como uma questão de segurança de tráfego, mas também como uma questão de bem-estar, saúde e qualidade de vida, pois, caminhar livre e seguramente deve ser encarado como um direito básico e amparado pela lei. Um exemplo de risco e vulnerabilidade do pedestre é a faixa instalada na Av. Araucárias, em Águas Claras, mais especificamente, situada defronte ao Ed. Turmalina. Tal situação ocorre quando o semáforo instalado em frente ao Águas Claras Shopping está aberto. Os veículos que descem a avenida imprimem maior velocidade, sendo que, 100m à frente tem a faixa de pedestre defronte ao Ed. Turmalina — faixa que a maioria dos veículos não respeita — acabam não parando. Solicitei junto ao Detran a instalação de um semáforo de pedestres, porém, não obtive resposta. Será que vamos ter que esperar que ocorra um atropelamento ou um óbito, para que as providências sejam adotadas?

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Operação no Rio

Tenho assistido na imprensa televisada, e lido na escrita, severas críticas na ação policial recente na minha terra natal, o Rio de Janeiro. Faço um comentário sem paixão, sem criticar radicalmente o que houve. Os policiais foram naquela região cumprindo mandado judicial. Foram recebidos a bala. O que deveriam fazer? Voltar? Recuar sem cumprirem o mandado que tinham? Dialogar, como? Não é preciso ser carioca para saber o quanto os traficantes mandam nas áreas que consideram deles: ordenam fechamento de escolas, do comércio etc., e em muitos lugares só entram táxis com autorização deles. É o que popularmente se chama de "governo paralelo"! Lamento sinceramente que inocentes venham a falecer quando este tipo de operação esteja em andamento, mas nunca vamos julgar o feito pelos policiais. Há poucos anos assisti na TV Globo uma filmagem de traficantes controlando o acesso na Ladeira dos Tabajaras, Copacabana. Usavam até menores de idade com armas pesadas! É triste esta realidade, e vem a pergunta: como mudarmos tal realidade? Para os críticos, deveriam pressionar os políticos eleitos para uma real providência. Ser contra a polícia é ser contra aqueles que cumprem a Lei, e ser a favor de criminosos. Traficantes de drogas só querem se enriquecer colocando o vício, a dependência, em inocentes, destruindo a família dos outros. Quem quiser ter uma ideia maior do mal que os traficantes fazem, então assista a série americana DOPE (três temporadas). Trata-se de um documentário que foi filmado na perspectiva de traficantes, usuários e policiais, e oferece uma visão realista e abrangente sobre a guerra contra as drogas nos Estados Unidos. No Brasil não é muito diferente.

Eugênio L. Jardim

Cidade de Goiás (GO)

Espaço democrático

O Correio Braziliense propicia aos leitores este espaço democrático em que se pode expressar opiniões, sugestões, críticas, reclamações, anseios, sentimentos e até elogios, alguns sinceros; suponho. Nele observa-se a ocorrência de opiniões completamente antagônicas, e verdadeiros embates. O certo é que neste espaço também são publicados assuntos importantes que, com certeza, interessa a muitos e que são excelentes aulas proporcionadas por alguns dos missivistas.

Vilmar Oliva de Salles,

Taguatinga

Oficina

A propósito da reportagem Falcatruas em loja de pneus (Correio, Cidades, 27/5), relato: em 2019 fui à loja da 514 Sul para compra de quatro pneus. Os serviços que acompanham a troca de pneus são balanceamento e alinhamento. Mas no meu orçamento fizeram constar a tal "geometria" e inventaram a necessidade de um conserto que sairia pela bagatela de R$ 800. Não aceitei nada do proposto, mas tive de rebater à exaustão a insistência e a petulância do gerente e de outro funcionário. Nada de anormal tinha o carro, só queria trocar os pneus... Sugestão para a Câmara Legislativa: tornar obrigatória, para oficinas mecânicas, apresentação de carta de serviços e de preços no balcão de atendimento, exposição do alvará de funcionamento e dos telefones da polícia, do Procon e, se a loja for representante de fabricante (de pneus ou de carros), os seus respectivos e-mails e telefones. Interessante seria a polícia apurar, neste caso, se a empresa de pneu representada pela loja estava sabendo de reclamações feitas pela clientela dessa rede de oficinas.

Marcos Paulino

Vicente Pires

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