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Correio Braziliense
postado em 03/06/2022 00:01

Referendo popular

A Itália promove, amiúde, referendos populares para consultar seus cidadãos sobre assuntos legais e de interesse nacional. Nós, que temos registro civil tanto na Itália quanto no Brasil, além de representantes específicos no parlamento, recebemos cédulas de votação com porte pago. Os residentes na Europa ainda recebem bilhetes de passagem para se deslocarem, caso seja do seu interesse. Esses referendos tem força de lei. No Brasil, isso só acontece raramente. No momento, estamos votando na Itália, referendo para saber a vontade popular sobre se pessoas condenadas por corrupção podem concorrer a cargos eletivos, assim como requisitos para a prisão preventiva dos mesmos, além de prerrogativas e avaliação pública de juízes togados. Assim, se constrói uma democracia.

Humberto Pellizzaro,

Asa Norte

Cortes

A nossa Universidade de Brasília (UnB), desde a assunção do governo de Jair Bolsonaro, tem sofrido com os cortes de verbas necessárias ao seu bom desempenho. O governo alega que precisa de R$ 8 bilhões dos ministérios da Educação, da ciência e Tecnologia, da Saúde e da Defesa, a fim de atender reajustes dos funcionários e, possivelmente, outros gastos — todos não justificados. Mas o que se vê é o governo tirando uma de rico e rindo da desgraça do povo: são filas e mais filas de doentes inválidos nos portões do INSS e dos hospitais. Neste estado crítico, o governo passeia de avião com o seu staff todos os dias, faz motociata, rindo como se nada estivesse ocorrendo com o Brasil entrando em verdadeiro caos, em todos os sentidos. A PEC dos Precatórios que seria a salvação em nada alterou.

José Lineu de Freitas,

Asa Sul

Demagogia

Prossegue a demagogia populista. Falta racionalidade em tudo. Impera o bate-boca inútil, demagogo e inconsequente, que não interessa ao país. É a pobreza mental desta campanha para a Presidência da República. Todos com olhos arregalados no milionário fundo eleitoral. É monstruoso o subdesenvolvimento político. Invadem os ouvidos dos eleitores com promessas mirabolantes. Tratam o eleitor de bobo. A mediocridade na imprensa é diária, repetitiva e cansativa. Cansam a beleza, desrespeitam a paciência do brasileiro. O povo está farto de lorotas e bravatas. Merece um futuro melhor. Menos sombrio. Infelizmente o cenário não indica boas perspectivas. Oremos.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Petrobras

Os ataques de Bolsonaro prejudicam a Petrobras e o Brasil. Orgulho do país, fruto da luta de patriotas brasileiros, civis e militares, na década de 1950, a Petrobras cresceu e ficou poderosa, frente nossos medíocres governantes, que não a respeitam. No governo Lula, ela foi usada para comprar apoios e enriquecer políticos ligados ao governo, no triste episódio do Petrolão. Dilma, tentou construir refinarias — Comperj (RJ), RNEST (PE) e Premium (CE) — importantes, porque as nossas, construídas nos 1970, não processam bem o petróleo pesado que extraímos, mas em hora imprópria, com o Estado já falido. Esse fato, somado ao controle artificial de preços que praticou e aos desvios, que deixou correr no governo, detonaram a empresa. Bolsonaro pegou a Petrobrás saneada por Temer e já recebeu, desde que assumiu em 2019, R$ 447 bilhões da empresa, somados recursos de privatizações, dividendos, royalties e impostos. Valor superior a cinco vezes o orçamento do Auxílio Brasil. Mas, como oportunista, acusa a empresa de crimes e critica o preço dos combustíveis. Trocou 03 vezes sua diretoria e não está satisfeito. Se ele fosse um liberal — como disse que era — estaria feliz, porque a empresa é altamente rentável. Se fosse nacionalista, usaria dividendos para capitalizar a empresa e construir refinarias adequadas ao nosso petróleo, nos tornando autossuficientes em diesel e derivados. Sem comprar caro esses produtos lá fora, a Petrobras se livraria da paridade de preços internacionais. Mas Bolsonaro não quer resolver nada, quer só reduzir o preço do diesel para se reeleger. O que vai fazer Jair? Usar parte dos dividendos para subsidiar o diesel, sem criar deficit ou inflação? Ou controlar preços como Dilma fez, deixando a dívida para o próximo governo?

Ricardo Pires,

Asa Sul

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