opinião

Irlam Rocha: Memórias roqueiras

Irlam Rocha Lima
postado em 07/06/2022 06:00
 (crédito: Gilberto Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Gilberto Alves/CB/D.A Press)

O Rock Brasil 40 Anos que, por quatro fins de semana ocupou o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), levou-me a viajar no tempo. Testemunhei o surgimento e a evolução da carreira de participantes do movimento que eclodiu no país na década de 1980, escutando discos, assistindo aos shows, fazendo entrevistas, escrevendo matérias para o Correio. Refiro-me tanto aos que tomaram parte do festival, quanto aos que, por razões diversas, não marcaram presença no evento.

Aliás, não consegui assimilar, por exemplo, a ausência do Capital Inicial, de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá (remanescentes do Legião Urbana) e de Humberto Gessinger, representando a Engenheiros do Hawaii e o rock gaúcho. Mas, por motivos óbvios, os que mais fizeram falta à celebração roqueira foram dois ícones: Renato Russo e Cazuza — embora tenham sido lembrados por quem esteve no CCBB.

O festival também instigou a memória e trouxe shows marcantes que assisti na década de 1980. Destaco aqui algumas dessas apresentações: a da Blitz (logo depois do estouro do megahit Você não soube me amar), em 1983, no Ginásio Nilson Nelson; a do RPM, assim que começou a fazer sucesso, na Academia de Tênis, no mesmo ano; e as do Barão Vermelho e do Paralamas do Sucesso, no seminal e mítico Rock in Rio, de 1985.

Inesquecível, igualmente, o Cabeça Dinossauro, show que os Titãs — com a formação original — fizeram no Clube do Servidor Público, em 1986. E, claro, não poderia esquecer do traumático concerto da Legião Urbana, em 18 de junho de 1988, no antigo Estádio Mané Garrincha, que até hoje rende comentários — como ouvi de algumas pessoas amigas, que estavam na plateia do Rock Brasil 40 Anos.

 

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