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Correio Braziliense
postado em 11/06/2022 00:01

Poluição sonora

A propósito da matéria "Poluição sonora, problema sério" (CB, Cidades, 7/6, pág. 17), vale dizer que nas redondezas da Avenida do Governador, em Vicente Pires, grassam abusos que precisam ser apurados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Som alto de comércio e cachorros que latem demais são os campeões da poluição sonora na região (sons altos provenientes de veículos também, mas esse caso é de alçada do Detran-DF). Como exemplo, um restaurante põe uma caixa de som voltada para a citada avenida e o som chega com eco às residências próximas — uma tormenta para quem trabalha em home office. Incrivelmente, em frente a esse tal restaurante, há outro estabelecimento em que um cachorro de pequeno porte late compulsivamente e de modo estridente, em reação à movimentação de clientes. Também há cães de residências nas chácaras da região que latem muito de dia, à noite e de madrugada (será que seus donos "morreram"?). Para o caso de latidos de cães, o inciso IV, artigo 3° da Lei Distrital n° 4092/2008 não abre espaço para fiscalização, por se tratar de "ruído inerente à vizinhança". À parte, a questão da insensibilidade, arrogância e egoísmo de donos de animais e de estabelecimentos comerciais, algo que depende do caráter das pessoas, fica a sugestão para que a Câmara Legislativa reveja a Lei do Silêncio e amplie o escopo de atuação do importante trabalho do Ibram.

Marcos Paulino,

Vicente Pires

Fome

Li o editorial Visão do Correio — "Fome afeta 33 milhões" — como sempre o faço, diariamente, há mais de 20 anos. Uma tragédia humanitária, idêntica às que temos notícia nos países africanos mais atrasados, comandados por déspotas. A superação deste gravíssimo problema não é, como diz o texto, "um desafio" para o atual governo", mas poderá sê-lo para um futuro governo. A miséria, a fome, a violência, o belicismo e tantas outras agruras sociais e econômicas empurradas goela abaixo da sociedade brasileira são políticas de Estado do bolsonarismo. O presidente é franco e avisou, com antecedência, ainda em 2018, que, se eleito, faria um um governo para "destruir" todos os avanços sociais e econômicos conquistados pelos trabalhadores do país. Ele cumpre o que fala. A sua crueldade com os brasileiros é imensurável. Assim, a fome, a matança dos povos indígenas, o desmatamento desenfreado na Amazônia, a violência incontida contra os pobre e negros fazem parte do plano de governo. Imagino que ele deseja, e está empenhado em promover, uma grande conflagração nacional para impor o despotismo militar ao povo, a fim de ressuscitar, como política pública, as prisões e a tortura. Eliminar as instâncias do Judiciário, principalmente o Supremo Tribunal Federal, e assim governar sem leis, fortalecendo a submissão de um Congresso, hoje inútil e francamente aliado dos seus desmandos devido às polpudas liberações de recursos, via orçamento secreto. A permanência deste homem no Palácio do Planalto aprofundará os danos irreparáveis que ele já impôs ao país.

Joaquim Gomes Silveira,

Taguatinga

Aventura

Vê-se agora com clareza a aventura temerária que o BRB se meteu ao patrocinar o Flamengo. Por um capricho pessoal do governador do DF, o banco adentrou uma seara polêmica e duvidosa, tanto conceitual como de retorno econômico e de imagem. Sem contar as questões éticas e comportamentais, amplamente conhecidas desse clube de futebol, que não é lá muito amigo do fairplay, o mesmo é comandado por dirigentes arrogantes e vaidosos, que nem a sua própria torcida aguenta mais, deixando o banco, de certa forma, refém dos seus desvarios.

Humberto Pellizzaro,

Asa Norte

Mau exemplo

Deploro, a exemplo da colunista Circe Cunha (Correio, 8/06) a inacreditável e irresponsável atitude de uma madame, que tirou a máscara, dentro da padaria, no Lago Norte, para espirrar. Sem noção. Não é mais mal educada e desrespeitosa por falta de espaço. Nesse sentido, os postos de saúde e farmácias voltaram a ficar cheios, em busca de testes da covid-19. A pandemia, que parecia morna, voltou com tudo. Novamente o pânico toma conta das pessoas. A precaução e o bom senso recomendam que as doses de reforço das vacinas e o retorno do uso da máscara são fundamentais para conter a escalada do vírus.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

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