» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 18/06/2022 00:01

Combustível

A Petrobras continua a desafiar o governo e o povo brasileiro. Há muitos anos tem sido assim. O petróleo nunca foi do povo brasileiro. Sempre foi dos acionistas da empresa e dos funcionários marajás, que têm benefícios que nenhuma empresa no mundo oferece. Cursos de línguas para dependentes, planos de saúde muito acima do mercado, inclusive de outras estatais, o que é uma absurda injustiça. Não defendem a empresa, pois no petrolão o que vimos, muitos deles eram cúmplices da roubalheira na estatal. Dirigentes ganham salários acima de R$ 200 mil mensais, inclusive outras estatais também, e bônus anuais de milhões de reais. Excesso de diretores e vice-presidentes em todas as estatais. Infelizmente, ninguém tem coragem, há anos, de mexer nesse vespeiro. O povo passa fome, a classe média não suporta mais o preço da gasolina, enquanto uma casta de imexíveis e marajás chupa o sangue do povo. Isso tem de acabar logo. O governo tem a maioria dos votos, então não precisa esperar a tão sonhada reforma administrativa para moralizar a empresa.

Elio S. Silva,

Asa Sul

Futebol

Finalmente, ufa! Demorou, antes tarde do que nunca. Aleluia! Os sábios, brilhantes e fantásticos analistas, a maioria deles do Sportv e da Globo, descobriram, depois de queimarem os neurônios, apelar para cartas, tambores, búzios e flores no mar para Iemanjá, que o Palmeiras é o melhor time do combalido futebol brasileiro. Ficam, então, restabelecida e salva a fabulosa credibilidade dos valorosos profissionais da crônica esportiva do Brasil varonil. Com direito a entrada triunfal no céu.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

O jogo

Treino é uma coisa e jogo é outra bem diferente. Guardadas todas as proporções imagináveis, a mesma máxima se pode aplicar à eleição geral de outubro próximo, também objeto do pressuposto de que o eleitorado não está nem aí para a hora do Brasil no tocante à escolha da pessoa que vai ocupar a Presidência da República, da composição do Congresso, da chefia dos Estados e da formação das assembleias legislativas. Ledo engano, a sociedade está antenada e de plantão quanto àquela quadrilha que locupletaram o erário, chefiados pelo sapo barbudo. O atual quadro político é tarefa fenomenal de responsabilidade oceânica e que se dá num país de ânimos completamente acirrados tanto no que diz respeito ao embate eleitor contra eleitor, em torno das posições de cada um, quanto em razão da fúria generalizada da qual os políticos se tornaram alvo depois de anos de comportamento abusivo imposto a uma população razoavelmente compassiva. A tolerância se esgotou, pois, temos uma suprema Corte do país querendo impor e ditar medidas e decisões que ferem a Constituição. Agora que se aproxima o início do jogo da verdade, as torcidas tendem a se mobilizar. Afinal, o clima é de conturbação, nunca de letargia. A temperatura elevada nas redes sociais e o mau humor expresso nas pesquisas, pois, essas não demonstram a verdade. É notório que as pesquisas estão contaminadas por alguns meios de comunicação impressa e televisada. A imprevisibilidade da cena em relação a resultados fala de maneira contundente a respeito das mudanças que podem ocorrer nesses quatro meses que ainda faltam para o primeiro turno. Nunca a política se assemelhou tanto como agora àquele lugar-comum que a compara com o movimento das nuvens.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Vale do Javari

O caso de Dom Phillips e Bruno Pereira trouxe à tona, para todo o mundo, a desnorteada situação das fronteiras da Amazônia com a Colômbia e o Peru. A região é habitada por traficantes, pescadores ilegais, garimpeiros e a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Exército têm ações restritas nesse local. Além da perda irreparável para as famílias de Bruno e Dom, imagina-se que crimes semelhantes aos homicídios ocorridos sejam frequentes, com bem menos repercussão nacional e internacional. O que se espera das autoridades brasileiras é um plano de ação legítimo e eficaz para extinguir, ou ao menos reduzir, a absurda desordem em nossas fronteiras.

José Carlos Saraiva da Costa,

Belo Horizonte (MG)

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