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Correio Braziliense
postado em 22/06/2022 00:01

Parada LGBT

Sucesso estrondoso a parada LGBTQIA em São Paulo. Presentes perto de 3 milhões de participantes. Mulheres e homens que não querem compaixão, mas respeito. Somos todos iguais como seres humanos. Ninguém merece ser ofendido, agredido nem assassinado, porque tem orientação sexual diferente da sua. É preciso, urgente, que decaídos de espírito e de sentimentos amadureçam. Fim da linha para a brutal e covarde intolerância. Que o amor e a compreensão perdurem para sempre nos corações.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Clamor das ruas

Um leitor reclamou de Alexandre Nero, por causa do abismo político e moral em que estamos mergulhados. O caro leitor precisa de óculos para ver e aparelho auditivo para ouvir o clamor das ruas. Vamos, pois, ao Climério Ferreira: "O que leio nos jornais atesta sofrimento humano. Diz-me de uma injustiça enorme na qual mergulharam nosso país. Tanta fome, enquanto a cúpula nada em milhões. Tantas mortes, enquanto a cúpula voa de avião. Tanta miséria, e a cúpula festejando. Uma injustiça enorme. Imoral é a fome. Imoral é a miséria". "Todos contra a fome já", é o grito do doutor Dráuzio Varella.

Thelma B. Oliveira,

Asa Norte

Combustíveis

O entra e sai de presidentes da Petrobras não altera as regras de reajustes dos combustíveis. A indignação dos presidentes da República e Câmara não passam de encenação. Estão jogando para a plateia em ano eleitoral — e inquilino do Palácio do Planalto mais do que ninguém, pois a cada dia sua imagem fica pior para os eleitores. Pedir uma CPI contra a estatal é puro blefe para parecer que está indignado. Se estivesse mesmo, daria um jeito de lucro da Petrobras, enviado aos cofres da União, garantiria a cria um fundo de compensação, para conter os sucessivos aumentos. Como fazer isso, se tem que alimentar o bolso dos deputados do Centrão? Quem paga a conta é o povão.

José Ricardo de Almeida,

Jardim Botânico

Injustiça

Revoltante o noticiário sobre a juíza que, em vez de autorizar o aborto, tentou, na prática, tornar uma menina de 11 anos, violentada pelo pai, barriga de aluguel para casais que, há anos, tentam ter filhos e não conseguem. Após ignorar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e revitimizar a criança, a insensível e desumana juíza foi promovida, o que a tirou do raio dos holofotes. A legislação penal e todas e quaisquer regras de bom senso e humanidade foram deixadas de lado pela magistrada. Não é possível que o Judiciário não faça nada diante do que essa juíza fez com a menina. Se justiça houvesse, ela deveria ser banida do Judiciário.

Giovanna Gouveia,

Águas Claras

Assistência social

Em meio às constantes notícias e depoimentos do mal funcionamento dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) no DF, surge a forte suspeição de que o Governo Federal deixa isso acontecer, sem atualizar os cadastros, por exemplo, para não despender recursos com as pessoas que tem direitos a receber. Em Goiás, acontece o mesmo. Assim, novas carteiras de idosos de baixa renda, que antes eram emitidas em cerca de dois dias, agora passam meses, sem qualquer previsão. Não seria o caso do Ministério Público intervir ?

Humberto Pellizzaro,

Asa Norte

Imprensa

Atribui-se a Philip L. Graham, quando presidente do jornal Washington Post, a descrição mais acertada da atividade jornalística: "A correria da imprensa torna inevitável que as reportagens tenham certo grau de superficialidade. Não está ao nosso alcance nem é a nossa praia dar a palavra final. Nós fazemos o primeiro rascunho da história. É uma tarefa extraordinária". Isso não exime a imprensa de apurar os fatos com todo o rigor possível. O esboço preliminar da história de que fala Graham precisa ser sempre o resultado da busca honesta e desprendida da verdade. Os meios de comunicação sérios e transparentes fazem revelações sem a pretensão de ser abordagens definitivas, constituem, sem dúvida, valiosos primeiros passos para a elucidação de fatos da maior relevância para a vida nacional. Incontáveis vezes órgãos de imprensa forneceram a pedido do Ministério Público, gravações, vídeos, fotografias, documentos, anotações obtidas por seus repórteres durante a apuração de casos de corrupção. Na história brasileira, há diversos exemplos de casos criminais relevantes e posteriormente submetidos às cortes de Justiça que tiveram seu impulso inicial ou receberam um auxílio posterior em publicações da imprensa. Em tempo: Frase do falecido jornalista TT Catalão: "Um jornal serve para servir o público".

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

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