Chuva de ipê
Os ipês fazem parte dos tradicionais cartões-postais da capital, com a Esplanada dos Ministérios e a Catedral de Brasília. Eles também estão na Universidade de Brasília (UnB), nas entre quadras e nos eixinhos da Asa Sul e Norte, transformando os asfaltos e as calçadas em grandes tapetes de flores. Longe do Plano Piloto, os ipês colorem cidades como Guará, Sobradinho, Águas Claras, entre outras. Os primeiros ipês a florescer são os roxos, em junho. Em seguida as flores dos ipês amarelos desabrocham, em julho, e, a partir de agosto, os ipês brancos e rosas passam a embelezar o Distrito Federal. Por último, o ipê verde floresce em dezembro.
José R. Pinheiro Filho,
Asa Norte
Árvores
Estamos muito preocupados com o corte de várias árvores antigas na nossa (SQS 115) e em outras quadras. Aparentemente, não há replantio de mudas para substituir as cortadas. Uma árvore de grande porte foi cortada ao lado do templo budista da Asa Sul.
Charles G. Wortmeyer,
Asa Sul
Reajuste
A inflação no governo do capitão Jair Messias Bolsonaro corroeu os salários dos servidores públicos e privados. O salário mínimo teve reajuste de menos de R$ 100, enquanto a cesta básica subiu mais de 400% e os combustíveis nesses três anos teve aumento de mais de 200%. Na campanha, Ibaneis pregava que seu primeiro ato ao assumir o cargo era corrigir a injustiça dos governos anteriores no tocante aos salários dos policiais e bombeiros militares. Isso não ocorreu. Apenas mandou uma proposta de projeto de lei para o Executivo Federal nesse sentido, que ficou retido, por obra e graça do também do capitão e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Enquanto isso, o governador nada fez para destravar o projeto. Estava sempre ocupado com obras, que visava obter votos na futura eleição. Ele que é famoso advogado parece desconhecer o artigo 21 da Carta Magna, que estabelece que compete a União organizar e manter as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros militar do Distrito Federal, e prestar assistência financeira para execução desses serviços, por meio do Fundo Constitucional. Com base nessa norma, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que compete, privativamente, à União legislar sobre vencimentos dos membros dos policiais civil, militares e do Corpo de Bombeiros militar do Distrito Federal (Súmula Vinculante 39). O governador Ibaneis Rocha poderia ter consultado ao STF se poderia utilizar valores do próprio Fundo Constitucional para atender esses reajustes, tendo em vista a inércia do governo federal. Na agonia do tempo, para esse ato só resta uma alternativa a considerar: uma medida de urgência, de ordem pública e de interesse alimentar, como o Congresso está decidindo no caso dos combustíveis e do auxílio Brasil.
José Lineu de Freitas,
Asa Sul
Megafone
O ex-presidente da CEF, Pedro Guimarães, o novo assediador sexual e moral da atualidade, merece a indignação popular, quando sair nas ruas, com fez, em Londrina, Paraná, o ex-deputado federal, Boca Aberta, com o deputado cassado, Arthur Du Val. Com megafone em punho, o ex-deputado fez jus ao nome e saudou Du Val com elogios como "vagabundo" e "estuprador".
Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Veneno no Éden
Com a devida vênia, o ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF), extrapolou com suas respostas dissimuladas e cínicas (CB 26/6), sempre saindo pela tangente, e, mais, condenou a Lava-Jato, como ela fosse a grande culpada desta situação política atual. Absurda essa sua declaração! Não surpreendeu. A sociedade brasileira conhece bem o seu perfil jurídico, no qual juntamente com alguns dos seus pares, tem tomado medidas e decisões estarrecedoras e esdrúxulas. Lógico que jamais se esperaria que o ministro jogasse veneno no Jardim do Éden. Com meus respeitos aos repórteres que fizeram a entrevista, mas, não fizeram uma pergunta determinante ao magistrado: O ministro Ricardo Lewandowski, ao não cassar os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff rasgou a Constituição?
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
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