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Correio Braziliense
postado em 12/07/2022 00:01

Pets

As noites, ao relento nos quintais das grandes cidades, definitivamente fazem parte do passado. Há algum tempo, cães e gatos têm colhido os louros do fenômeno da "humanização" dos animais de estimação no país. Agora, além de usufruírem o aconchego do lar de seus donos, tornaram-se um segmento de consumo que atiça a cobiça dos fabricantes e comerciantes de uma infinidade de produtos e serviços. Segundo dados do Instituto Pet Brasil, que contabiliza as estatísticas da área, o país concentra uma população de 142,3 milhões de pets, do quais 56,4 milhões são cães e 24,9 milhões, gatos, o restante da fauna que habita casas e apartamentos inclui aves, roedores, peixes e até répteis. Tamanho contingente está no foco de um ramo de negócios que movimentou no ano passado R$ 39,4 bilhões, volume 3% maior que o registrado em 2020. E, em meio a uma miríade de lojas, pet shops e clínicas veterinárias de bairro que atendem os donos de bichos domésticos, destacam-se empresas que constituem verdadeiros colossos voltados para o bem-estar de ambos, os donos e os bichos. Esse conglomerado de excelência para assistência aos pets, de certa forma, resulta da pandemia que trouxe os bichos, de alguma maneira, para suprir as carências emocionais das pessoas, diante do isolamento social, principalmente no ambiente tecnológico em que vivemos hoje. Mas, lamentavelmente, com a redução da covid-19, muitas pessoas que adquiriram ou adotaram cães estão se desfazendo deles de um jeito malvado e cruel, abandonando-os em vias públicas, como se fossem um objeto descartável. Com isso, nos deparamos, diariamente, com inúmeros cães perambulando nas ruas. Com meus respeitos, não assuma um animal se não tem condições de tratá-lo em condições humanizadas. O Chico (meu cão), agradece!

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Repúdio

A atilada e enfática Ana Dubeux (10/07) repudiou As inexoráveis merdas do cotidiano. Elas estão por todos os lados. Insistem em amesquinhar a vida dos pacatos brasileiros. Merdas colossais televisivas tratam o cidadão como idiotas. Merdas de franciscanos engravatados de araque são permanentes. Merdas governamentais tiram o sono de famílias. A ameaçadora, venal e canalha politicagem acumula merdas homéricas. Merdas da intolerância deixam rastros de tragédias, como agora, em Foz do Iguaçu, Paraná. Até quando, Santo Deus! Abonados vivem em mansões, se lixando para esfomeados desesperados que estão perto de comer merda. Tenho fé e esperanças que a exortação final de Ana Dubeux prospere e transborde de alegrias e forças os corações que ainda acreditam no amor, no diálogo, na tolerância e na solidariedade: "Meu cajado, o que me apoia no chão e na terra, é o amor à minha família, aos meus amigos, ao jornalismo. Minha vocação é essa. O resto é aprender a enfrentar as inevitáveis merdas sem perder a dignidade e o humor".

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Demonização

A luta política da parte das elites da Casa-Grande brasileira para demonizar Lula e o PT continua a todo vapor. Vide o artigo de Circe Cunha — "Vitória da impunidade?" — no Correio Braziliense (3/7) — e a carta de um leitor, no mesmo jornal do dia 10/7/2022. Ambos batem numa mesma tecla. Senão, vejamos: Circe: "(...) Tivemos, recentemente, outro exemplo, porém diferente, pois foi uma chicana jurídica dos fatos, quando um cidadão, ora candidato à presidência, após ser condenado em todas as instâncias, inclusive esteve recluso. Seus processos de condenação foram todos anulados pelo STF. Pasmem, o próprio magistrado que anulou os processos, tinha votado anteriormente a favor da continuidade processual, deixando claro (sic!) a ocorrência de ilícitos. No entanto, mudou seu parecer, trocou a meia suja do réu, por uma limpa. Aplicou na meia suja do réu um alvejante jurídico". O leitor diz a mesma coisa com outras palavras em seu texto. Pergunto, em que mundo vivem essas pessoas? O que significou a Lava-Jato, senão a maior farsa da história jurídica do Brasil? Por que Sergio Moro foi punido, senão pelos seus crimes e suas mentiras, condenando Lula, sem provas, junto com desembargadores do mesmo naipe, por "atos indeterminados"? Outro exemplo de uma Justiça capenga: o que significam as palavras da ministra Rosa Weber, quando disse que "não temos nenhuma prova factual contra José Dirceu, mas a literatura jurídica nos permite condená-lo"? E a "literatura jurídica" era a Teoria do Domínio do Fato, que não permite que ninguém seja condenado por ela, como disse o jurista alemão Klaus Roxin, o "pai" dessa criança. Moral da história: Circe, como se depreende, a senhora tentou aplicar um "alvejante jurídico" na meia suja da 'justiça' da Lava-Jato e assemelhadas. Lamentável!

Emerson Leal,

Lago Norte

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