NULL
Editorial

Visão do Correio: Centro-Oeste muda a cara do Brasil

Desde 2010, o número de cidadãos que vivem no Centro-Oeste avançou, em média, 1,2% ao ano, mais que o dobro da média nacional, de 0,52% — a menor da história, segundo o IBGE

 28/06/2023. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil.  Brasilia - DF. Pesquisa do IBGE sobre o aumento da população Brasiliense. Movimento na Rodoviária do Plano Piloto. -  (crédito:  Minervino Júnior/CB)
28/06/2023. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Pesquisa do IBGE sobre o aumento da população Brasiliense. Movimento na Rodoviária do Plano Piloto. - (crédito: Minervino Júnior/CB)
postado em 02/07/2023 06:00

Os dados do Censo de 2022 confirmaram o Centro-Oeste como a nova fronteira econômica do Brasil. Não por acaso, a região tem atraído cada vez mais habitantes, destoando das demais áreas do país, que veem a população estagnar ou mesmo encolher. Desde 2010, o número de cidadãos que vivem no Centro-Oeste avançou, em média, 1,2% ao ano, mais que o dobro da média nacional, de 0,52% — a menor da história, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse processo de interiorização do Brasil, dizem especialistas, é irreversível. Além de trabalho, as pessoas estão buscando melhores condições de vida.

O Centro-Oeste está sendo impulsionado pelo agronegócio, que cresce a taxas expressivas ano a ano. O Brasil figura entre os três principais produtores de alimentos do mundo e é na região que está a maior área agricultável do planeta. Para sustentar o plantio e a colheita, os produtores têm sido obrigados a investir cada vez mais na tecnologia e na contratação de mão de obra especializada. Em determinadas cidades, há falta de trabalhadores, ao contrário do que ocorre nas periferias das grandes cidades, em que o desemprego encosta nos 10% e a violência é uma rotina que atormenta as famílias.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

-->