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Cultura

Artigo: Astro brasiliense

O DJ e produtor Alok iniciou sua carreira em Brasileira, hoje, celebrado no Brasil e no exterior foi o centro das atenções, na noite de domingo, com um grandioso espetáculo no Rio de Janeiro, em comemoração ao centenário do hotel Copacabana Palace

27/06/2018. Crédito: Bárbara Cabral/Esp.CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF.Cultura. DJ Alok no evento Torcida Villa Mix, no Yurb. -  (crédito: B?rbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
27/06/2018. Crédito: Bárbara Cabral/Esp.CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF.Cultura. DJ Alok no evento Torcida Villa Mix, no Yurb. - (crédito: B?rbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
postado em 29/08/2023 06:00

Brasília, ao longo do tempo, se tornou um celeiro de talentos na área da música. Aqui surgiram, entre outros, o cantor e compositor Oswaldo Montenegro, as cantoras Cássia Eller, Zélia Duncan e Rosa Passos, o bandolinista Hamilton de Holanda, as bandas Legião Urbana, Capital Inicial, Plebe Rude, Natiruts e o grupo Menos é mais. Igualmente originário da capital é o DJ e produtor Alok.

Celebrado no Brasil e no exterior, este astro da música eletrônica foi o centro das atenções de uma plateia incalculável que, na noite de domingo último, assistiu ao vivo ou pela televisão, o grandioso espetáculo comandado por ele no Rio de Janeiro. O show do século, como foi intitulado pomposamente, comemorou o centenário do mítico hotel Copacabana Palace.

Alok, quem diria, foi roqueiro na infância. Fã de bandas como Daft Pink, Gorillaz, Prodigy e The Chemical Brothers. Com gosto musical diversificado, ele costuma citar os rappers Emicida, GOG e Racionais MC's como artistas que o influenciaram. Nascido em Goiânia, filho de Adriana Peres Franco e Juarez Asckar Petrillo, ambos DJs, que se tornaram conhecidos como Ekanta e Swarup, pioneiros do psy trance — subgênero da música eletrônica — idealizadores do Universo Paralelo, festival realizado no litoral baiano.

Ainda na infância radicou-se com a família em Brasília, mais precisamente em Águas Claras. Seu nome surgiu durante uma viagem dos pais à Índia, onde se encontraram com o guru espiritual Osho, que sugeriu Alok — luz, na língua sânscrita—para nome do menino. Aos 19 anos, após terminar o ensino médio no Colégio La Salle, iniciou o curso de relações internacionais na Universidade Católica. Paralelamente, trabalhava como DJ e, para se aperfeiçoar em discotecagem, passou uma temporada em Londres. No retorno ao Brasil, foi morar em São Paulo e gravou com o irmão gêmeo Bhaskar, um álbum totalmente autoral, lançado pela loja virtual Beatport, e na sequência, fizeram turnê por 20 países.

Em 2010, Alok passou a seguir carreira solo, explorando brazilian bass — estilo musical subgênero do house. Logo depois de assinar contrato com a gravadora holandesa Spinnin Records, lançou a canção Hear me now, com Bruno Martini e o cantor e compositor Zeeba. Em apenas um mês, a música alcançou a primeira posição de vendas no iTunes Brasil, além de reproduções na plataforma digital Spotify do país, com 250 mil execuções diárias e 10 milhões views no YouTube, alcançando o top 50 mundial.

Ícone da cena eletrônica, com honrarias, prêmios e participação em mega-eventos como o carnaval de Salvador e o Rock in Rio, Alok foi eleito pela Forbes Brasil, em 2017, como uma das 90 pessoas, com menos de 30 anos, mais influentes do país. Filantropo, o artista tem doado expressivas quantias para organizações não governamentais, auxiliando na construção de escolas e hospitais, no Brasil e na África.

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