É brincando que se aprende a ser humano!

Os primeiros anos da criança na escola são determinantes para a formação de um adulto consciente, saudável, autoconfiante, disciplinado e responsável.

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postado em 22/09/2021 17:37 / atualizado em 22/09/2021 18:25
 (crédito: Acervo Canarinho)
(crédito: Acervo Canarinho)

É nos primeiros sete anos da vida de uma criança que ela se estrutura física e mentalmente, adquire valores, cultiva os primeiros hábitos e forma a sua personalidade. Ou seja, é nessa etapa da vida, que precisa ser tratada com muita atenção e cuidado, que são determinadas as principais características dos futuros adolescentes e adultos. “Existe um velho ditado que diz: a infância é curta, mas dura uma vida inteira”, conta Rebeca Rios Duarte, 44, pedagoga. “Nós passamos o restante das nossas existências absorvendo o que aconteceu nos primeiros anos, tentando entender o que passou e buscando superar algumas coisas. Então, é crucial que esse momento seja o mais feliz possível”, acrescenta.

Rebeca trabalha com a metodologia baseada nos estudos de Emmi Pickler, uma abordagem de educação de base que enfatiza a autonomia da criança e a valorização dos momentos de cuidado, promovendo o vínculo saudável entre ela e o seu cuidador. “Em muitas creches, a gente vê cuidados muito mecânicos quando vão realizar uma troca de fralda, dar banho, alimentar... Sendo que é nessas horas que a criança faz um vínculo com o adulto, que ela sente o carinho, o toque, olha nos olhos e entende que o mundo é bom”, explica. “Essa metodologia convida o educador a se colocar no lugar da criança, respeitar seu tempo, sua autonomia natural e atender às suas necessidades”, completa.

Quando foi escolher a primeira escola do João, seu filho que hoje tem quatro anos, sua principal preocupação era garantir que ele tivesse a melhor experiência possível. “Eu conheci o Canarinho quando ainda estava na faculdade, fiz estágio lá. Depois, quando minha sobrinha nasceu, meu irmão me pediu indicação e eu sugeri que ele a matriculasse na escola. E aí, com o tempo, eu que sempre fui uma tia muito presente, me apaixonei e decidi: quando eu tiver um filho, ele vai estudar aqui”, revela. “É um lugar que você entra e sente o amor no ar. Não é aquela coisa de fachada, com parquinhos mirabolantes que encantam os pais mas não atendem as crianças. Eles prezam pelo olhar, pelo cuidado, pela atenção... a satisfação da família é consequência”, declara.

(foto: Acervo Canarinho)

O Canarinho é fruto de um sonho da professora Ivete Azevedo Cianni e seu marido Humberto Cianni, que há 47 anos vieram para Brasília com o objetivo de construir uma escola de criança feliz. A instituição trabalha o desenvolvimento dos seus alunos de maneira holística, ensinando-os a serem seres humanos antes de qualquer outra coisa. Através de rotinas lúdicas, dinâmicas e flexibilizadas, que se adaptam aos assuntos e interesses deles, os pequenos aprendem a ter consciência de si, se autodescobrirem, e, a partir disso, entenderem qual é o lugar deles na família, na escola, no grupo de amigos e no mundo.

A escola trabalha com os quatro pilares da educação: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a aprender, e aprender a fazer. “Tudo deve ser feito com amorosidade, competência e conhecimento. É importante que a criança tenha espaço para se conhecer, descobrir o mundo e se expressar de forma autêntica e livre”, explica a diretora pedagógica Carol Cianni. E, para isso acontecer, a brincadeira é fundamental e precisa ser levada a sério. “Ela é a ponte entre o aprendizado e a criança. É a partir da exploração do mundo de forma concreta e lúdica que os pequenos constroem seus conceitos e estruturam a base da inteligência”, aponta.

De acordo com a pedagoga, brincar propicia emoções, negociações, soluções de conflitos, desempenho de habilidades sociais, representações de papeis e a formação de valores como o autorrespeito, o respeito pelo outro e pela natureza. E tudo isso ocorre em um mundo de fantasia e imaginação, que facilita a construção da autonomia e o desenvolvimento da criatividade. É brincando que ela experimenta e recria a sua realidade. “Um adulto que não teve seus direitos de brincar garantidos pode ter grandes desafios, pois a brincadeira ajuda o ser humano a se conhecer, se relacionar, construir conhecimento e a transformar suas dores, frustrações, incertezas e medos em prazeres, aventuras e desafios a serem superados”, conclui.

  • Acervo Canarinho
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Hoje, o sistema padrão de ensino e trabalho entende que o melhor aluno ou o melhor profissional é aquele que tira as melhores notas e produz os melhores resultados. Contudo, Mariana Pinto, 36, psicóloga clínica de crianças e adolescentes, indica que a boa experiência na primeira infância é um fator determinante nesse desempenho. “Nessa fase, são desenvolvidos valores como autorrespeito, autocuidado, responsabilidade, disciplina, técnicas de aprendizado e práticas de convivência que facilitam muito a etapa conteudista na escola, a absorção de conteúdos e a organização”, esclarece.

Mariana também matriculou sua filha, Nina, de dois anos, no Canarinho, interessada principalmente na metodologia de ensino baseada na brincadeira. “No desenvolver brincando, tem menos cobrança, ela não fica tão ansiosa em acertar, em buscar resultado. Ela tem essa liberdade de aprender sem ter uma resposta certa”, relata. “Eu gostaria que ela trabalhasse a socialização e a criatividade, para poder criar, testar, combinar, e não necessariamente ser colocada em uma caixa, onde o aprendizado tem que ser o mesmo, padronizado. Meu intuito é que ela vá para a escola e tenha sua individualidade respeitada e se divirta”, completa.

E o segredo para proporcionar toda essa experiência está na equipe de trabalho. “Os educadores precisam estar bem preparados para estimular cada criança nas suas potencialidades individuais e ofertar suporte para todos os desafios enfrentados, empoderando as crianças e estabelecendo combinados para uma convivência harmônica. Por isso, o processo seletivo de qualquer funcionário do Canarinho é extremamente criterioso e composto por várias etapas, para verificar se o candidato se adapta às metodologias de trabalho e filosofias de ensino. “ Relata a diretora pedagógica, Carol Cianni.

"Uma das principais características que buscamos nos candidatos é o amor pela educação. A parte técnica se ensina, já o amor pela missão social que é educar, não. Em uma escola, somos todos educadores, desde a equipe de portaria, limpeza, cozinha à diretoria. As crianças aprendem por meio dos exemplos e através das interações com as pessoas que convivem, logo, somos todos responsáveis pela formação e desenvolvimento dos alunos que aqui estudam." Carol Cianni, diretora pedagógica

Todos os colaboradores também recebem uma formação continuada, que trabalha tanto o desenvolvimento profissional quanto o pessoal, com o objetivo de torná-los seres humanos cada vez mais dignos, felizes e realizados, além de competentes e comprometidos com seus papeis sociais. “Fazer educação é uma missão linda e desafiadora. Mas, antes de sermos bons educadores, é importante que sejamos pessoas de caráter e valores humanos bem estabelecidos, afinal, os alunos vão se inspirar em quem somos e não apenas no que fazemos”, declara Carol.

Para conhecer a escola e saber um pouco mais sobre o jeito Canarinho de ser, entre em contato e agende uma visita!

Escola Canarinho - Unidade Asa Sul
EQS 212/412 - Brasília/DF - Cep: 70.275-540
canarinho212@escolacanarinho.com.br
Telefone: (61) 3345-0222 e 3345-0225

Escola Canarinho - Unidade Asa Norte
EQN 208/408 - Brasília/DF - Cep: 70.853-450
canarinho208@escolacanarinho.com.br
Telefone: (61) 3347-7776 e 3347-1777

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