Instituição internacional forma cidadãos globais com qualidades acadêmicas e éticas

Escola das Nações aposta na excelência acadêmica e se destaca por oferecer uma metodologia diferenciada no Distrito Federal

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postado em 29/10/2022 05:00 / atualizado em 29/10/2022 07:24
 (crédito: School of the Nations)
(crédito: School of the Nations)

A Escola das Nações, instituição internacional, privada, oferece um currículo acadêmico rigoroso que prepara os estudantes para tomar iniciativas de forma criativa e disciplinada, pensar sistematicamente na compreensão de problemas e na busca de soluções. Os alunos são apoiados visando ao seu bem-estar socioemocional e ao planejamento do futuro.

Presente no Distrito Federal desde a década de 1980, com objetivo de educar os alunos para serem cidadãos do mundo, a instituição foca a excelência acadêmica, o bilinguismo e a ética para a comunidade escolar. Entre os grandes diferenciais da Escola das Nações está a internacionalidade. Em cada quatro professores do colégio, um é estrangeiro.

A educação internacional é viabilizada pelo Programa Dual Language, que contempla todas as idades escolares - do Maternal ao Ensino Médio. "Os objetivos são desenvolver a fluência nativa dos alunos, habilidades de alfabetização e proficiência acadêmica de alto nível em inglês e português, aspectos muito além do bilinguismo", afirma David Figueroa-Ortiz, Diretor Acadêmico da instituição, formado pela Universidade de Princeton e de Columbia, nos Estados Unidos.

A importância da língua estrangeira para a formação dos estudantes é uma pauta essencial para a Escola das Nações. Por isso, a instituição lhes possibilita três diplomas: o brasileiro, o internacional e o da Advanced Placement Capstone (AP Capstone).

Os programas educacionais são credenciados nacionalmente pela Secretaria de Educação do Distrito Federal e internacionalmente pela agência de credenciamento dos EUA, a Cognia. Além disso, o diploma AP Capstone, criado pelo College Board, - pode ser obtido no colégio - permite que os alunos desenvolvam habilidades de pesquisa, colaboração e comunicação para futuro sucesso na faculdade e na carreira escolhida.

(foto: School of the Nations)

A Escola das Nações busca desenvolver diversas habilidades e talentos dos estudantes; não apenas preencher a mente com conhecimentos acadêmicos. É importante que as crianças e os jovens estejam munidos de ferramentas para lidar com informações de forma eficiente e precisa e enfrentar os desafios de uma sociedade global e em constante mudança.

A atuação centralizada no ensino bilíngue trouxe à EdN o título de referência como escola internacional. Busca, então, expandir horizontes dos alunos no que diz respeito à língua inglesa. Profissionais da instituição oferecem suporte para exames externos, como o Preparatory Scholastic Aptitude Test (PSAT). Além disso, a Escola das Nações aplica - e é centro de provas - Scholastic Aptitude Test (SAT), exame norte-americano similar ao Enem, utilizado em processos admissionais em diversas universidades dos Estados Unidos e de outros países do mundo.

Por oferecer um ensino diferenciado, a escola possibilita que os alunos concretizem sonhos rompendo barreiras para a internacionalização. É o caso de Elisa de Carvalho (19), que estudou na Escola das Nações por 11 anos e, na bagagem após a formação, recebeu 13 aceitações em 10 universidades de diferentes países - Estados Unidos, Canadá e Espanha.

“Lembro de receber a minha primeira aceitação em uma universidade fora do Brasil alguns dias antes do Natal. Foi um sentimento inexplicável de gratidão e reconhecimento de todo meu trabalho árduo. Foram quatro anos de High School que envolveram nove APs (cursos em nível universitário com provas aplicadas pelo College Board com aulas oferecidas pela escola), muitas atividades extracurriculares e uma nota de SAT no percentil 90, ou seja, uma nota maior que 90% de todos que fizeram a prova, tanto nos Estados Unidos quanto no mundo”, relembra.

Para ela, esses resultados só foram possíveis devido às oportunidades que a Escola das Nações ofereceu, especialmente no que se refere à forte base em línguas estrangeiras; a presença de excelentes professores na jornada de formação; o incentivo às atividades extracurriculares como esportes, artes, trabalho voluntário e ações de serviço; e a oportunidades de mentoria ao fazer os APs e o SAT durante todo o processo de aplicação.

"Dos 7 aos 18 anos, estudei na Escola das Nações. Aprendi responsabilidade, união, trabalho duro e que a educação vai, sim, muito além do que apenas decorar conteúdos. Desde pequena, fui incentivada a pensar fora da caixinha, a ganhar independência para tomar iniciativa nos projetos, a usar a tecnologia e a criatividade no aprendizado e no desenvolvimento" Elisa de Carvalho, ex-aluna da Escola das Nações

Elisa diz que, desde pequena, foi incentivada a ser original. Além disso, a instituição ofereceu todas as ferramentas necessárias para traçar caminhos e destinos, assim como apoio emocional e psicológico para enfrentar desafios ao longo da vida.

“Eu encontrei apoio não apenas nos meus amigos, mas também em meus professores, que me fizeram sentir valorizada como um ser humano e não apenas um número”, recorda. A história de Elisa se repete na Escola das Nações. Apesar da força em aprovar os alunos em instituições estrangeiras, o colégio não deixa de lado a preparação para universidades nacionais.

Por meio de simulados, grupos de estudo e intensivos para o Enem/PAS, a escola oferece suporte aos estudantes do Ensino Médio para ingressar em faculdades brasileiras com orientações personalizadas a fim de estimular opções e apoiar a decisão.

"Contamos, também, com um Departamento de Preparação Universitária que estimula os alunos a ter acesso a informações necessárias e oferece aconselhamento individualizado para ajudá-los a garantir que descubram suas aptidões e seus interesses bem como compreendam as oportunidades de ensino superior", ressalta o Sr. Figueroa.

Aprendizado transformacional

Buscando explorar todas as esferas de conhecimento das crianças e dos adolescentes, a Escola das Nações não se limita a ensinar as áreas básicas, pois seu intuito é formar cidadãos críticos e completos para o mundo.

O aprendizado holístico é incentivado dentro e fora das salas de aula. Anis Sami Silva, coordenador do Programa de Educação Moral e Cidadania Global, explica que o colégio promove uma cultura de aprendizado transformacional que apoia os estudantes para se tornarem conscientes e capazes.

"Considerando o objetivo amplo, a escola promove quatro dimensões do desenvolvimento humano: acadêmica; moral e transformadora; bem-estar integral; e cidadania global" Anis Sami Silva, coordenador do Programa de Educação Moral e Cidadania Global

No âmbito acadêmico, os alunos recebem suporte para desenvolver capacidades de se engajar em pensamento crítico, reflexivo e criativo; dominar o conteúdo acadêmico e aplicá-lo em problemas reais; pesquisar; resolver desafios; apreciar as artes.

Com relação à ação transformadora, busca-se desenvolver capacidades para transformação pessoal, interpessoal e social. Além disso, visa-se à construção de valores morais e éticos, assim como à colaboração e à construção de comunidades.

Para o bem-estar integral, o colégio procura ajudar os estudantes a se tornarem social e emocionalmente conscientes; fisicamente saudáveis e aptos; autônomos e autorregulados; organizados, orientados e responsáveis em relação aos seus objetivos.

Por fim, no que diz respeito ao desenvolvimento holístico, a cidadania global entra em cena para que cada indivíduo seja capaz de se comunicar eficientemente, além de compreender e abraçar a diversidade. Os cuidados com o planeta também são pontos trabalhados, assim como a possibilidade de os discentes se tornarem agentes de mudanças positivas no mundo.

Perfil escolar

Fundada por quatro educadores, a Escola das Nações envolve quatro segmentos: Educação Infantil (do Maternal ao Kindergarten), Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), Ensino Fundamental II (6º ao 8º ano) e Ensino Médio (9º ao 12º ano).

Inspirada na Fé Bahá’í, a instituição cultiva, nos estudantes, valores da unicidade de Deus, da humanidade e da religião; unidade na diversidade; eliminação de toda forma de preconceito; igualdade de gênero; nobreza essencial do ser humano; investigação independente da verdade; harmonia entre ciência e religião; e prestação de serviço à humanidade como propósito maior de vida.

Além disso, de acordo com as diretrizes pedagógicas, oferece uma disciplina especial intitulada Educação Moral e Cidadania Global. Seguindo os valores da instituição, a disciplina tem o objetivo de fomentar o entendimento dos discentes sobre o papel dinâmico que assumem na construção de uma civilização pacífica, justa e sustentável. Assim, todos os alunos estão ativamente envolvidos no desenvolvimento da capacidade moral necessária para garantir mudanças nos aspectos pessoal e social.

Para Ana Soares, recém-formada da Escola das Nações, construção de valores morais e éticos durante sua vida acadêmica na instituição ajudou não só a aprendizagem do conteúdo de sala de aula como também a formação dela como cidadã.
Para Ana Soares, recém-formada da Escola das Nações, construção de valores morais e éticos durante sua vida acadêmica na instituição ajudou não só a aprendizagem do conteúdo de sala de aula como também a formação dela como cidadã. (foto: School of the Nations)

“O currículo de Educação Moral da Escola das Nações começa na Educação Infantil e se estende até o Ensino Médio. Cada programa é apropriado à idade e se concentra na capacitação que envolve coexistência pacífica e intervenção social para um mundo melhor”, completa Anis.

Os alunos têm oportunidades de participar de processos educativos que os conduzem ao crescimento pessoal e à aprendizagem ao longo da vida em um ambiente natural de construção de conhecimentos.

"Nossa responsabilidade nesta era de interconectividade global não é somente em relação ao progresso, mas também visando contribuir para a melhoria da sociedade. Procuramos desenvolver a excelência acadêmica e moral nos estudantes; cultivar potenciais que são as joias de maior valor para a humanidade como caráter, virtudes, valores, conhecimento e compreensão", conclui.

Equidade leva à Justiça

Anualmente a equipe pedagógica da Escola das Nações avalia temas e/ou valores que sejam pertinentes à comunidade escolar para serem explorados no período seguinte. Em 2022, o tema escolhido foi Equity leads to Justice que, em português, significa Equidade leva à Justiça.

Para chegar ao denominador comum que norteia a temática, procura-se analisar o contexto local e mundial, considerando situações e discussões que afetem direta ou indiretamente os alunos, as famílias e, também, os funcionários.

Depois do processo de reflexão, consideram-se os valores institucionais, pensando em meios de avançar na formação dos estudantes, a fim de que se tornem cidadãos do mundo com o mais alto potencial. "Para este ano, pensamos em como a equidade, diferente de igualdade, nos levaria, como pessoas e como coletividade, a um ambiente de justiça”, explica Anis.

(foto: School of the Nations)

Tendências para o próximo ano

Danyel Dalmaschio, diretor executivo da Escola das Nações, visa a que, em 2023, a escola trabalhará para fortalecer os valores fundamentais e, também, a identidade institucional.

"Vamos buscar a implementação de um planejamento estratégico fundamentado na intencionalidade. A proposta envolve trabalhar para que a missão, a visão e os valores da escola possam ser internalizados como princípios básicos na rotina da equipe pedagógica, da equipe administrativa, e, principalmente, dos estudantes." Danyel Dalmaschio, diretor executivo da Escola das Nações

Outra meta é ampliar o empoderamento dos alunos. De acordo com o diretor, os estudantes devem desenvolver autonomia. E, então, serem orientados para que os objetivos de sua aprendizagem lhes permitam fazer escolhas conscientes, apoiadas em ideias e valores construídos dentro e fora da sala de aula.

"Nossos estudantes devem ser expostos a problemas complexos, desafiadores e situações que promovam aprendizagem profunda. Devem considerar múltiplas perspectivas e se sentirem confortáveis ao assumir riscos na busca do conhecimento.", ressalta.

Matéria escrita pela jornalista Gabriella Collodetti

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