No Mackenzie, o futuro da educação já é presente

Colégio começa já em 2021 o Novo Ensino Médio, com carga horária maior e mais espaço para o protagonismo e o empreendedorismo dos estudantes

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postado em 15/12/2020 15:10 / atualizado em 15/12/2020 17:41
 (crédito: Luiz Carlos de Paiva Junior)
(crédito: Luiz Carlos de Paiva Junior)

As escolas brasileiras têm até 2022 para implementar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Com as novas diretrizes, aprovadas e homologadas em 2018, os estudantes terão organização curricular com carga horária ampliada e dividida em duas partes indissociáveis: formação geral básica e itinerários formativos. Instituição que trabalha por uma educação de excelência e inovadora, o Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília Internacional se antecipou e implantará o Novo Ensino Médio já em 2021.

Mas não foi de uma hora para outra que o Mackenzie deu um salto para o futuro. O planejamento começou lá em 2017, quando a equipe docente da instituição se dedicou a estudar a fundamentação pedagógica e a se preparar para as inovações do novo cenário educacional.

“Desde então, professores, equipes gestoras e técnico-pedagógicas têm participado do Programa de Atualização Pedagógica e Desenvolvimento Docente. É um programa exclusivo, robusto, em que, foram abordados temas como: aproximação das competências e habilidades da cultura digital das práticas pedagógicas, análise didática da BNCC, transposição dos princípios teóricos da BNCC para o planejamento; aplicação dos modelos híbridos em salas de aula, rotação por estações, sala de aula invertida e a cultura digital”, detalha Andreza Costa Sampaio de Lima, orientadora pedagógica no segmento do 9º Ano e Ensino Médio do Colégio Mackenzie.

A educadora foi convidada para o Papo com Especialista do projeto Escolha a Escola do Seu Filho. Na live, intitulada O Novo Ensino Médio, Andreza detalhou as principais mudanças implementadas pela BNCC e como isso afetará a formação dos jovens do século 21. “As mudanças têm como objetivo garantir a oferta de educação de qualidade para todos os jovens brasileiros e aproximar as escolas da realidade dos estudantes de hoje, que têm contextos diferentes, educações diferentes, sonhos e projetos diferentes, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade”, explica Andreza.

Para as escolas, em geral, as novas diretrizes implicam aumento na carga horária, de 2.400 horas para pelo menos 3.000, garantindo assim até 1.800 horas para a formação geral básica, composta pelas competências e habilidades da BNCC, organizadas dentro das áreas de conhecimento — Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O restante da jornada, destinada aos itinerários formativos, tem como objetivo a ampliação das aprendizagens nas áreas do conhecimento ou educação profissional técnica.

Mas, no Mackenzie, serão ao todo 4.920 horas-aula no Ensino Médio, distribuídas em 41 horas-aula semanais com duração de 50 minutos. Além da formação geral básica, semanalmente, os estudantes terão mais três horas de projeto de vida, quatro horas de eletivas orientadas presenciais e três horas de eletivas orientadas remotas. E, por fim, 13 horas-aula semanais de trilhas de aprofundamento.

Embora previsto para o Ensino Médio de todo o país, o projeto de vida ganha outra dimensão no Mackenzie. Com autonomia e flexibilidade para moldá-lo de acordo com os valores cristãos, a instituição dá início ao Projeto de Vida já no oitavo ano para o desenvolvimento do autoconhecimento, para o relacionamento com o outro e o aumento da produtividade.

“O projeto de vida, alicerçado na cosmovisão cristã, é o eixo da proposta educacional, que trata da formação integral do ser a partir do incentivo ao protagonismo dos estudantes e da sua aproximação com o mundo do trabalho. Em foco, estarão o esforço, a autoeficácia, a perseverança, a autoavaliação, as práticas, as vivências e a autonomia para desenvolver as próprias habilidades. Também serão trabalhadas a cooperação, o empreendedorismo, a orientação vocacional e a observação do mundo e das atividades profissionais. A ideia é promover o desenvolvimento pessoal e social, assim como o pensamento analítico e reflexivo do jovem”, explica a orientadora pedagógica.



Estruturado nas dimensões do Aprender a Ser, do Aprender a Conviver e do Aprender a Fazer, amparadas pela dimensão do Aprender a Aprender, e configurado em módulos semestrais, ao longo das 3 séries do Ensino Médio, o projeto de vida será conduzido por equipe multidisciplinar e com material paradidático próprio, do Sistema Mackenzie de Ensino.

Para a 1ª série serão desenvolvidos os módulos ”Saúde Emocional, Física e Espiritual” e “Valorização da Vida”, dentro da dimensão Aprender a Ser. No Aprender a Conviver serão ministrados os módulos “Direitos e Deveres” e “O Poder da Palavra (Oratória/Estratégia de Argumentação). Por fim, no Aprender a Fazer, os módulos “Valorização do Conhecimento”, “Planos de Estudo” e “Orientação Profissional e Vocacional”.

Outro importante momento dos alunos do Ensino Médio no Colégio Mackenzie são as eletivas orientadas, que estão inseridas nos itinerários formativos. Trata-se de cursos voltados essencialmente à produção textual e à preparação para o Enem, para o PAS e outras seleções.

Na eletiva MackENEM, uma equipe qualificada, composta por coordenadores, orientadores de vestibulares e professores trabalham no aprimoramento dos alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio. Com material preparatório exclusivo, os estudantes têm à disposição aulas presenciais, em vídeo, acesso a listas de exercícios por áreas de conhecimento, fóruns para sanar dúvidas, aulões interdisciplinares e outras atividades. Já a eletiva PASsei é a versão voltada para o Programa de Avaliação Seriada da Universidade de Brasília.



O Mackenzie dá especial atenção à redação, com um curso completo com foco no Enem, no PAS e outros processos seletivos. Os estudantes contam com atendimento personalizado, no qual podem agendar com o professor para fazer correções individualmente. Assim, é possível reforçar os pontos fortes dos alunos, bem como aprimorar os pontos considerados deficientes.

Este cuidado fica evidente também nas trilhas de aprofundamento, que abrem novas rotas de aprendizagens para estudantes que queiram seguir por caminhos mais personalizados, ainda que estejam integrados ao projeto pedagógico central. São projetos modulados em trimestres, com início, meio e fim, que incentivam o desenvolvimento do protagonismo juvenil. “É apresentado aos jovens o mundo como um campo aberto para investigação e intervenção, proporcionando mais engajamento e comprometimento com os estudos conforme as escolhas estudantis deles. A partir da aplicação de questionário de interesse, elaborado pelo Mackenzie, criamos arranjos de situações e atividades educativas, permeados pelos eixos estruturantes -- investigação científica, processos criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo -- e imbuídos da cosmovisão cristã”, explica Andreza Lima, citando trechos dos direcionamentos da BNCC.



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