Visão de futuro. Investimento. Um propósito. Aprendizado constante. No alto dos seus 62 anos, Brasília é uma cidade jovem, que já tem sua própria geração, costumes, gírias e marcas. Como tudo, a cidade passa por constantes mudanças, mas sem perder a sua essência. Com essas mesmas características, a capital federal abraçou o Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília Internacional há 26 anos.
As semelhanças entre esses dois gigantes, Brasília e Mackenzie, se cruzaram e vão além das premissas. Os estudantes, familiares e colaboradores têm à disposição um campus moderno e tecnológico, com um amplo espaço verde e quase 26 mil m² de área construída. “Para além do conforto e da segurança das instalações, nossa área aberta nos privilegia assistir a um pôr do sol de tirar o fôlego diariamente”, afirma o professor Ênio Fontes, assessor pedagógico do Colégio.
O campus é aberto, com muita luz natural, arejado e seguro. “Aqui no Mackenzie os pais e responsáveis têm o privilégio de entrar para deixar os filhos na porta dos respectivos segmentos. Os gestos de carinho entre pais e filhos, testemunhados na chegada ao Colégio, trazem leveza para o ambiente e constituem um importante diferencial do Mackenzie”, disse o assessor pedagógico.
Pioneirismo
Pioneirismo é uma das marcas da Instituição, que inicia suas atividades em São Paulo, em 1870, rompendo paradigmas educacionais, ao pôr em uma mesma sala de aula, meninos e meninas, filhos de ricos e pobres, de senhores e de escravos. Em contexto bem diferente, é claro, essa postura aguerrida também caracteriza a unidade de Brasília. O novo ensino médio, por exemplo, tornou-se realidade em nossa cidade este ano, mas no Mackenzie começou a ser aplicado antes do que na maioria das escolas brasilienses. “Aqui implantamos o novo modelo ainda em 2021, apesar das adversidades e desafios da pandemia. A experiência adquirida nos traz mais maturidade e tranquilidade para fazermos adaptações suscitadas no próprio processo, bem como as que se fizerem necessárias nas avaliações externas, como o novo Enem”, conclui.
A propósito da preparação para os processos seletivos, o Novo Ensino Médio Mackenzie ficou ainda mais robusto, com o PASsei, com foco no Programa de Avaliação Seriada — PAS da UnB, e o MackEnem, com foco no Enem. Os estudantes matriculados no Ensino Médio do Colégio, além de todo o respaldo dos professores e coordenadores, têm a oportunidade de ter aulas para o Enem com especialistas de outras unidades do Mackenzie do Brasil. “Nossa grade horária é pensada para que os alunos continuem estimulados com os estudos”, completou.
Conexão com Brasília
Dos 62 anos da cidade, o Mackenzie vem solidificando o seu papel há mais de duas décadas como uma das principais instituições de ensino. “O Colégio chegou como referência, porém não se acomodou. É uma escola que busca inovar sempre, mas fiel aos valores, princípios e a confessionalidade institucional”, disse o assessor pedagógico.
O Mackenzie vem marcando a história da cidade. Por diversas vezes, a equipe de robótica representou Brasília no cenário nacional. Em duas ocasiões, representou o Brasil internacionalmente: em Istambul, em 2011, e no México, em 2012. O Colégio foi 13 vezes campeão regional, 3 vezes campeão nacional e 1 vez campeão mundial. Nos esportes, são incontáveis os feitos dos atletas e das equipes mackenzistas. “Mesmo de forma silenciosa, nosso Colégio tem participação em vários segmentos. Todos os anos, o projeto Mackenzie Voluntário beneficia inúmeras instituições carentes, enfatizando a prática do bem”, comemorou.
Constante aprendizado
Brasília é uma capital nova. A geração que aqui nasceu, cresceu e se formou é responsável por grande parte das mudanças pelas quais passamos diariamente. No Mackenzie não é diferente. “Somos uma escola aprendente, o que significa que aqui todos estudam, não somente os alunos. Os gestores, os professores, os colaboradores passam rotineiramente por cursos de formação continuada, inclusive têm ao alcance inúmeros cursos, na Mackenzie Academia Corporativa”, explicou Ênio Fontes.
Ele destaca que, há mais de 15 anos, o Colégio faz uso de plataformas educacionais como suporte à aprendizagem. Esse fato, aliado aos estudos a respeito de ensino híbrido e metodologias criativas, a partir de 2017, foi providencial para o enfrentamento dos obstáculos criados pelo regime de excepcionalidade. Segundo o assessor, “a plataforma já estava pronta quando a pandemia chegou, de modo que pudemos concentrar nossos esforços na produção de aulas assíncronas e síncronas”.
Conexão com o futuro
Com o avanço da tecnologia e disseminação mais rápida das informações, os professores precisam estar atentos para se atualizarem constantemente e assim acompanhar os estudantes, que muitas vezes se desinteressam mais rápido dos conteúdos. “A minha profissão exige muito, mas somos retroalimentados pelo amor das crianças. Eu falo sempre que é o combustível que precisamos levar todos os dias, mas sem deixar de estar por dentro de novidades, é um aprendizado diário, não podemos estacionar”, explicou a
professora Andréa Cardin.
Ela que está desde a fundação do Mackenzie no quadro dos professores já sofre um pouco com uma possível aposentadoria. “O objetivo é parar daqui cinco anos, mas quem sabe não continuo. O Colégio é uma família para mim, por isso já sofro um pouco pensando como ficarei quando não tiver mais a rotina da escola em minha vida”, afirma.
Além da formação acadêmica
De acordo com a proposta pedagógica do Mackenzie, os estudantes, desde a educação infantil até o ensino médio, aprendem pela observação e reflexão das próprias experiências de vida. Tudo é atrelado aos conteúdos de sala de aula, às atividades extracurriculares, à prática de esportes, ao desenvolvimento de habilidades artísticas e à assimilação das linguagens tecnológicas para a formação de cidadãos preparados para transformar seja sua vizinhança, sua cidade, estado ou o mundo.
“O mackenzista assimila, em sua formação, além dos conhecimentos, das competências e das habilidades necessários ao indivíduo — sempre alinhados com o contexto histórico —, os valores da fé cristã reformada, de modo que se reconheça como agente — do bem — de transformação da sociedade, reflita os princípios e valores institucionais, buscando, em todas as circunstâncias, agir com amor, que é o vínculo da perfeição”, revela o Ênio Fontes.
O Colégio preza e se orgulha de ter, entre seus estudantes, atletas em formação. As áreas esportivas são equipadas com o que há de mais moderno para cada modalidade como o judô, dança, nado sincronizado e os saltos ornamentais. Esse último ganhou uma nova piscina e tem como dirigente o finalista olímpico César Castro.
Matéria escrita pela jornalista Fernanda Couto