O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira (13/8), a saída de dois secretários do Ministério da Economia na última segunda-feira (11/8). De acordo com o presidente a fala de Paulo Guedes ao comentar o assunto foi "tirada de contexto". O ministro chamou a saída de Salim Mattar (Desestatização e Privatização) e Paulo Uebel (Desburocratização, Gestão e Governo Digital) de "debandada".
"Eu gosto muito de falar, mas vi que tava errado parando no cercadinho. Pegavam 20 segundos e no outro dia era pancadaria. O repórter anota caladinho. Por isso, resolvi não mais falar. Uma parte da mídia leva para essa maldade. Dois secretários do Guedes foram embora. Manchete: 'debandada'. Os dois saíram", afirmou.
De acordo com Bolsonaro, os dois secretários saíram porque tinham opções melhores do que ficar no Ministério da Economia. "Salir Mattar é milionário, tava trabalhando por amor a camisa. Mansueto foi para um banco. O salário dessas pessoas é de R$ 16 mil. Assim, você não coloca pessoas que têm um dom especial. É um bom salário, vamos reclamar não. Mas aqui ninguém pede para sair mais cedo. Enquanto tiver aqui é faca na boca", comentou.
De acordo com Paulo Guedes, Salim e Uebel pediram demissão por estarem insatisfeitos com falta de resultados em suas respectivas pastas. Salim estaria descontente com a dificuldade dos projetos de privatizações. Já Uebel, era a questão da reforma administrativa não está andando.
Mansueto Almeida, responsável pela Secretaria do Tesouro Nacional, tinha pedido demissão em junho.
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