O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, na noite desta quinta-feira (13/08), os governadores e parlamentares que defendem a prorrogação do auxílio emergencial. De acordo com o presidente, aqueles que defendem a ideia do pagamento indefinido do auxílio fazem "demagogia". Bolsonaro repetiu que a continuação da ajuda custaria R$ 50 bilhões mensais aos cofres públicos. Ao mesmo tempo, o programa é o que mais eleva sua popularidade.
"O auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões por mês. Tem gente que demagogicamente acha que ele tem que ser prorrogado indefinidamente. Alguns falam que é dinheiro do povo. Não, é endividamento. Por quanto tempo se aguenta isso? Se eu pudesse dava R$ 10 mil por mês para tudo mundo e ficava todo mundo em casa”, disse.
Nos bastidores, a informação é de que a equipe econômica estuda a possibilidade de prorrogar novamente o auxílio. A ideia é estender o benefício até o fim do ano, já que a pandemia do novo coronavírus ainda não dá sinais de alívio. Porém, com um valor menor que os R$ 600.
O tempo de duração previsto para o benefício era de três meses, que acabaram sendo prorrogados por mais dois. A proposta inicial de valores sugerida por Bolsonaro era de R$ 200, quantia que chegou a R$ 500 no Congresso e acrescida de mais R$ 100 pelo governo.
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