A notícia da retração de 9,7% no PIB brasileiro, no segundo trimestre, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ressalta a necessidade de reformas estruturantes. Foi o que afirmou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendeu as propostas de emenda à Constituição (PEC) das reformas tributária e administrativa, além do gatilho do teto de gastos como o caminho para organizar o orçamento no enfrentamento da crise econômica pós-coronavírus. Para Maia, esse é o caminho para que o governo consiga fazer investimentos sem descontrole nas contas públicas.
O presidente da Câmara fez o comentário após ser questionado sobre como enfrentar duas reformas complexas em um semestre em que parlamentares estão trabalhando de modo remoto, devido ao coronavírus. “A tributária está na frente. Já passou pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A outra chega na quinta (amanhã). Vamos dar celeridade. Sou otimista”, afirmou.
Sem as reformas, para conseguir dinheiro para programas sociais e de infraestrutura, o governo teria de criar ou aumentar impostos, o que Maia chamou de aumento antinatural da arrecadação. Ele lembrou que a carga tributária brasileira equivale a 35% do PIB, “muito alta para um país emergente”.
“Precisamos da reforma administrativa para melhorar o gasto público, e a tributária para o setor privado mais competitivo”, destacou.
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