O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a inclusão, na pauta de julgamento da Corte, do recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pede que o presidente Jair Bolsonaro deponha por escrito no inquérito sobre possível interferência política dele na Polícia Federal. Agora, cabe ao ministro Luiz Fux, presidente do tribunal, decidir quando o assunto será analisado pelo colegiado.
Mello já havia determinado que Bolsonaro prestasse o depoimento presencialmente. Quando o ministro saiu de licença médica, o relator substituto, ministro Marco Aurélio Mello, decidiu enviar o caso para o plenário virtual.
Marco Aurélio já havia se posicionado a favor de que o presidente prestar o depoimento por escrito. Ao retornar de licença, no entanto, Mello retirou o caso do plenário virtual.
O inquérito investiga suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal, após denúncia do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
*Estagiária sob a supervisão de Cida Barbosa
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