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Eduardo Braga será relator da indicação de Kassio Marques ao STF

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet, anunciou o nome nesta sexta-feira. Sabatina será em 21 de outubro

Alessandra Azevedo
postado em 09/10/2020 13:54
Braga tem participado de conversas informais com Kassio Marques e parlamentares nos últimos dias, na fase
Braga tem participado de conversas informais com Kassio Marques e parlamentares nos últimos dias, na fase "pré-sabatina" - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), líder da maioria no Senado, será relator da indicação de Kassio Marques para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga que será aberta com a aposentadoria do decano Celso de Mello. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Simone Tebet (MDB-MS), confirmou a informação nesta sexta-feira (9/10).

Kassio Marques será sabatinado pelo colegiado em 21 de outubro e, no mesmo dia, a indicação irá ao plenário. A data da sessão foi decidida em reunião de líderes partidários, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na última terça-feira (6/10). Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro, o magistrado precisará explicar inconsistências no currículo e acusações de plágio na dissertação de mestrado.

Braga tem participado de conversas informais com Kassio Marques e parlamentares nos últimos dias, na fase “pré-sabatina”. Antes de Bolsonaro oficializar a indicação, o senador recebeu o possível futuro ministro em casa, com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), e os senadores Kátia Abreu (PP-TO), Renan Calheiros (MDB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI). Os dois últimos são investigados pelo STF.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Braga, em fevereiro de 2019, pela suposta prática de “caixa 3” nas eleições de 2012, quando a então senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi candidata à Prefeitura de Manaus. O emedebista também é investigado por repasse de R$ 43,6 milhões da JBS a políticos do MDB na campanha de 2014. O parlamentar nega irregularidades nos dois casos.

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