Covid-19

Bolsonaro indica mais um militar para diretoria da Anvisa

Tenente-coronel Jorge Kormann é secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde. Vai substituir a farmacêutica Alessandra Soares, que ajudou a explicar as razões pelas quais a agência suspendeu os testes com a vacina CoronaVac

Sarah Teófilo
postado em 12/11/2020 10:27 / atualizado em 12/11/2020 14:45
A farmacêutica Alessandra (com Barra Torres) será substituída por mais um militar no comando da Anvisa -  (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil)
A farmacêutica Alessandra (com Barra Torres) será substituída por mais um militar no comando da Anvisa - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro indicou um militar que atua no Ministério da Saúde para exercer cargo de diretor na segunda diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A indicação do tenente-coronel Jorge Luiz Kormann, secretário-executivo adjunto no Ministério da Saúde, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12/11), mas ainda precisa passar por aprovação no Senado.

Em maio, Kormann, ainda sob a gestão de Nelson Teich no ministério, assumiu o cargo de diretor de Programas da pasta. Agora, se aprovado no Senado, ocupará a cadeira de Alessandra Bastos Soares, que é segunda diretora da agência, abaixo do diretor-presidente, o almirante Antonio Barra Torres.

Alessandra, farmacêutica formada pela Universidade Metodista de Piracicaba, está no seu primeiro mandato no cargo, iniciado em dezembro de 2017 e que vai até dezembro deste ano. Ela esteve, junto com o diretor-presidente da Anvisa e o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes, na coletiva de imprensa que prestou esclarecimentos sobre a suspensão dos estudos clínicos da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

Bolsonaro já havia indicado outra pessoa ao cargo de Alessandra: Roberto Ferreira Dias, diretor do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, em outubro deste ano. O presidente, no entanto, voltou atrás na escolha após a divulgação de informação de que Dias teria assinado um contrato sob suspeita de irregularidade.

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