O presidente Jair Bolsonaro comentou, na noite desta quinta-feira (24/12), nas redes sociais, acusações contra ele. Sem citar casos específicos, o chefe do Executivo afirmou que não vai deixar o cargo sem provas de que ele cometeu qualquer ilicitude. Atualmente, tramitam na Câmara 56 pedidos de impeachment contra ele.
Para que qualquer um dos processos tenham andamento, é necessário que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aceite a denúncia e dê andamento a solicitação de afastamento, que precisa ser chancelada pelos plenários da Câmara e do Senado. Além das ações no parlamento, o presidente responde a processos no Supremo Tribunal Federal (STF) e é alvo de uma investigação, por supostamente tentar interferir na Polícia Federal.
O presidente afirmou que não deixa o cargo sem que os acusadores apresentem provas contra ele. "Eu lutei para chegar aqui, quase perdi minha vida. Não vai me tirar daqui sem prova. Eu não posso lançar o Brasil em uma aventura", disse.
Em seguida, o presidente defendeu que mais armas sejam distribuídas para a população. "Eu quero que o povo brasileiro se arme, por que os vagabundos já estão armados... O povo armado jamais será escravizado. Vai ter mudança agora na mesa da Câmara e do Senado. É lógico, todo mundo tem interesse. Para nós do Executivo, também temos interesse. Não entramos na eleição por respeito a autonomia dele. Mas a gente torce. O cara vota no amigo dele que é do Psol, no PT, são partidos desarmamentistas e quer armamento. É teu amigo? Que se fod.. você agora", completou.
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