O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (7/1) que apesar de a população cobrar agilidade de seu governo, “não dá” para apressar as coisas. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, dias após o mandatário dizer que "o Brasil está quebrado" e que não consegue fazer nada.
Bolsonaro comparou o país com um navio e relatou que não consegue “dar um cavalo de pau num transatlântico”. Ele também disparou ataques contra a imprensa.
“Não dá. Não dá para mudar um navio de curso rapidamente, dar um cavalo de pau num transatlântico. A gente vai fazendo devagar. Nós passamos dois anos sem acusação de corrupção e, daí, um grande pool de jornalistas investigativos mundiais me elegeu o mais corrupto do mundo. E tem gente que acredita nessas porcaria ainda”, disparou.
O presidente disse também que “não tem mais verdade na imprensa brasileira”. “A imprensa brasileira está fechando por falta de credibilidade. Não tem mais verdade na imprensa brasileira, coisa rara. Querem me tachar de genocida, quem que eu matei? Muito pelo contrário, eu com as minhas medidas, sugeri o tratamento precoce. Nós salvamos vidas com esse tratamento precoce”, alegou.
“Obsessão por sede de mandato”
Por fim, Bolsonaro disse que não tem “obsessão por sede de mandato”. No entanto, o presidente tem em mente que precisa implementar programas sociais para manter a popularidade que o auxílio emergencial lhe proporcionou, além de melhorar a economia visando as eleições de 2022.
“Não tenho obsessão por mandato e sede de poder. Tudo que me acusaram que eu seria não fui. Da minha parte, não tem nenhum ato antidemocrático, perseguição a nenhuma categoria, negro, gay, careca, gordo, nordestino. Nada. Conseguimos fazer estatais darem lucros, com orçamento cada vez menor. Estamos entregando obras”, concluiu.
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