Justiça

TSE diz que auditoria externa descartou fraudes nas eleições

Relatórios publicados na internet apresentam resultados de votações paralelas realizadas no dia da eleição. Segundo o tribunal, a análise não identificou ocorrência que pusesse em risco "a transparência e a confiabilidade da votação eletrônica"

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou, na internet, relatórios de auditorias internas que descartaram irregularidades nas eleições de 2020. De acordo com a Corte, os documentos "comprovam que não foi identificada nenhuma situação que comprometesse a transparência e confiabilidade da votação eletrônica".

As avaliações foram feitas pelo Grupo Maciel Auditorias, contratado, por meio de licitação, para realizar as auditorias em todos os tribunais regionais eleitorais do país. De acordo com o TSE, em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, foi realizada contagem manual dos votos.

O procedimento teve como objetivo avaliar se os números batiam com uma votação paralela, realizada no dia do pleito. "Os auditores realizaram a contagem manual em todos os estados e confrontaram esses dados com os votos apresentados no sistema informatizado e na zerésima da urna. Conforme os relatórios, não houve nenhum indício de irregularidade nos números", informou o TSE, em nota.

A votação paralela ocorre em urnas selecionadas em todo o país, e tem como objetivo garantir que o voto digitado na urna é o mesmo que sai no boletim de urna. O procedimento, de acordo com a Justiça Eleitoral, conta com a participação de representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público "e de qualquer interessado, pois a cerimônia é realizada em local público e de amplo acesso a qualquer cidadão".

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