CONGRESSO

Ao se despedir do cargo, Maia chora e pede país com menos desigualdade

O deputado do DEM deixa a Presidência da Câmara, em meio a disputa acirrada pela vaga

Com um discurso carregado de emoção, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), se despediu do cargo na noite desta segunda-feira (1º/2). Ele dará lugar ao novo gestor eleito para ocupar o posto pelos próximos dois anos. Maia, que continua deputado, relembrou os momentos de pandemia, a proposta de emenda à Constituição que liberou orçamento extra, chamada de PEC da guerra, e as votações importantes durante sua gestão.

Emocionado, o deputado se despediu do cargo lembrando sua trajetória ao longo do cargo. "Tive a oportunidade de conhecer melhor o meu país, por meio de cada um de vocês. Através de diálogos, de visitas, que fiz com alguns de vocês. De conversas na residência da Câmara", disse.

"A PEC da guerra foi uma construção desta casa. Tivemos votos de todos os partidos, unidos, em um momento tão difícil que vivemos no ano passado e vamos continuar vivendo neste ano. Eu quero agradecer a cada um de vocês por essa oportunidade, para quem faz política. O governo federal e seus Três Poderes é injusto, porque concentra renda na elite dos servidores públicos", completou.

Ele pediu que o próximo presidente da Casa e os demais parlamentares atuem para reduzir a desigualdade que assola o país. "Todos nós sabemos, a esquerda e a direita, que esse não é o país que chegamos aqui para defender... São essas injustiças que fazem o Brasil ser tão desigual", destacou.

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