O ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a mais 10 anos de prisão, pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal. A sentença foi conhecida nesta quinta-feira (4/3) e eleva o total de penas de Cabral a 342 anos de reclusão.
Cabral e outros réus foram condenados por corrupção, em recebimento de propina, na ordem de 1%, conhecida como "taxa de oxigênio", sobre contratos firmados entre empresas fornecedoras e empreiteiras e o governo do estado. A condenação foi decorrente das operações Calicute e Saqueador, desdobramentos da Lava Jato no estado.
No mesmo processo, foram condenados o ex-secretário de Obras Hudson Braga, a 12 anos e 11 meses de prisão, o assessor e operador financeiro Wagner Jordão, a 8 anos e 4 meses, e os empresários Alex Sardinha, a 16 anos e 10 meses, e Geraldo André, a 16 anos e 10 meses.
O advogado Márcio Delambert, que defende Cabral, informou que vai recorrer da decisão: "O juiz reduziu a pena reconhecendo a condição do ex-governador de colaborador da Justiça. A defesa vai recorrer para obter o perdão judicial a que ele tem direito".
Os advogados dos demais réus não foram localizados.
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