Abertura da ExpoZebu

Bolsonaro critica partidos de esquerda e centrais sindicais no Dia do Trabalho

Bolsonaro disse que a lealdade dele ao trabalhador é "de verdade"

Matheus Muratori/Estado de Minas
postado em 01/05/2021 11:12 / atualizado em 01/05/2021 11:33

O feriado do Dia do Trabalho, segundo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mudou de ''cor'' no país. O governante destacou, na manhã deste sábado (01/05), dia marcado pela data comemorativa, que, agora, o Brasil tem “bandeiras verde-e-amarela” no lugar de vermelhas e tremuladas por “homens e mulheres que trabalham de verdade”.

"Este momento também é muito importante, afinal de contas, quando no passado, nesta data, 1º de maio, o que nós mais víamos no Brasil eram camisas e bandeiras vermelhas tremulando, como se aqui fosse um país socialista. Esta questão, hoje, mudou, e bastante”, começou Bolsonaro seu discurso, durante participação ao vivo e on-line na abertura da 86ª ExpoZebu, de Uberaba, cidade do Triângulo Mineiro, na manhã deste sábado, ao lado da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

“Hoje, estamos tendo o prazer e a satisfação de ver bandeiras verde e amarela por todo o nosso país. Homens e mulheres que trabalham de verdade, que sabem que o bem maior que nós podemos ter em nossa pátria é a nossa liberdade. E a união dessas pessoas de bem que nós garantiremos, então, esse nosso sagrado direito”, completou o presidente.

Neste sábado, várias cidades registraram manifestações pelo Dia do Trabalho. Na maioria delas, os cidadãos usavam usavam roupas verde e amarela e era apoiadores do atual governo federal.

Bolsonaro fez referência aos governos anteriores, todos do Partido dos Trabalhadores (PT) ou com alguma relação. A legenda e seus manifestantes têm por características se manifestarem com bandeiras e camisas na cor vermelha, marca registrada do partido, assim como a estrela. O 1º de maio também é uma data muito celebrada pela sigla, por conta da origem operária.

O PT chegou à presidência da República em 2003, com Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor das eleições gerais de 2002. O partido deixou o poder somente em 2016, após impeachment de Dilma Rousseff. De 2016 a 2019, ano em que Bolsonaro assumiu após vencer o pleito de 2018, Michel Temer (MDB), vice-presidente de Dilma, esteve como presidente.

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