Dia do Trabalhador

Ciro critica PT veladamente, ataca Bolsonaro e prega nacional desenvolvimentismo

Para o pedetista, o governo atual é o resultado dos "sucessivos fracassos de modelo econômico, modelo político, e práticas morais" de gestões anteriores, que, segundo ele, "nos arrastaram para essa tragédia odienta chamada bolsonarismo"

Agência Estado
postado em 01/05/2021 17:43
 (crédito: AFP / Mauro Pimentel)
(crédito: AFP / Mauro Pimentel)
O ex-governador e potencial candidato ao Planalto do Ceará Ciro Gomes (PDT) aproveitou sua participação em evento promovido por centrais sindicais, neste sábado, dia 1º, para fazer críticas veladas ao PT e pregar a criação de um projeto nacional-desenvolvimentista - além de elevar o tom contra o presidente Jair Bolsonaro.
Para o pedetista, o governo atual é o resultado dos "sucessivos fracassos de modelo econômico, modelo político, e práticas morais" de gestões anteriores, que, segundo ele, "nos arrastaram para essa tragédia odienta chamada bolsonarismo". O ex-governador cearense defendeu que a curto prazo, é preciso "usar os instrumentos democráticos para impor controle aos desmandos do atual governo".
Ao citar as gestões anteriores a Bolsonaro, Ciro criticou o que chamou de escolha de continuidade do mesmo modelo econômico perpetuado pelos governantes do País, que, segundo ele, variavam apenas em "perfumaria" e "intensidade dos erros". "Só sairemos desse círculo vicioso se construirmos juntos um novo processo nacional de desenvolvimento", declarou Ciro.
Possível candidato para a presidência nas eleições de 2022, Ciro Gomes participou de encontro promovido por centrais sindicais, que contou com a presença do também presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) e do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), além de lideranças sindicais e de esquerda. Estão previstos nesta tarde ainda discursos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O evento é organizado pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública e CGTB. Este é o terceiro "1º de Maio Unitário" - como é chamado -, promovido pelas centrais. O primeiro, em 2019, foi realizado de forma presencial, já o segundo, no ano consecutivo, teve de adotar o formato virtual devido à primeira onda da pandemia de covid-19 no Brasil.
 

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