Câmara

Vídeo: Deputado agride colega durante discussão sobre Cannabis na Câmara

Após ter requerimento negado, Diego Garcia (Podemos-PR) deu um tapa no presidente da sessão, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP)

Israel Medeiros
postado em 18/05/2021 13:38
 (crédito: Reprodução/Câmara dos Deputados)
(crédito: Reprodução/Câmara dos Deputados)

Uma discussão comum sobre um requerimento em uma sessão da Câmara dos Deputados acabou em agressão física na manhã desta terça-feira (18/5). O deputado Diego Garcia (Podemos-PR) deu um soco no presidente da sessão, Paulo Teixeira (PT-SP), após ter seu pedido de adiamento de discussão da matéria rejeitado. Os parlamentares discutiam o uso medicinal de cannabis.

Os deputados que eram a favor do requerimento deveriam se manifestar. Como não houve manifestação, Teixeira negou o pedido. Diego Garcia, então, pediu a votação nominal do requerimento, que também foi negado. A discussão ficou mais acalorada e o deputado do Podemos chegou a dizer que a reunião não continuaria caso Teixeira não aceitasse seu pedido.

Antes de ser agredido, o presidente da sessão tentou acalmar os ânimos de Garcia. "Deputado, o senhor pode me escutar? Não é no grito que nós vamos ganhar a discussão aqui", disse ele, antes de afirmar que a reunião continuaria e que o requerimento ficaria prejudicado.

Nesse momento, o deputado Diego Garcia levantou da mesa para impedir a continuação dos trabalhos. "Não vai continuar a reunião! Não vai continuar a reunião!", repetiu, partindo em direção a Paulo Teixeira. Ele, então, se colocou de frente ao presidente da sessão, afastou o computador de Teixeira e desferiu um tapa em seu peito.

O petista não deu o troco, mas se levantou e passou a discutir com Garcia. Os demais deputados se levantaram e tentaram afastar os dois. No sistema on-line, outros deputados também discutiram.

Quando ambos voltaram aos seus lugares, Teixeira disse: "Esse deputado [Diego Garcia] chegou à minha frente e me deu um murro no peito, um tapa no peito. Eu vou pedir o filme [da sessão]".

Segundo ele, "a força do argumento vale mais do que tapas. Não vamos admitir isso aqui. Parlamento é isso, falar, não usar os braços". "Eu não quero saber a força do soco de ninguém, eu não vim aqui para brigar. Vim aqui para convencer e ser convencido", finalizou Teixeira, antes de retomar a discussão da matéria.

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