poder

Em dia de protestos, Bolsonaro diz que lockdown provocou fome

Divulgação da fala do chefe do Planalto sobre as medidas ocorreu em dia marcado por protestos promovidos em diversas cidades do país contra a administração da pandemia da covid-19 pelo governo federal

Correio Braziliense
postado em 30/05/2021 06:00
 (crédito: AFP / Sergio Lima)
(crédito: AFP / Sergio Lima)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o que chama de “política do fique em casa” em entrevista à youtuber mirim Esther Castilho. A divulgação da fala do chefe do Planalto sobre as medidas ocorreu em dia marcado por protestos promovidos em diversas cidades do país contra a administração da pandemia da covid-19 pelo governo federal. A postagem não informa quando ocorreu a gravação.

Bolsonaro abordou o tema do distanciamento social ao ser perguntado sobre uma ação de distribuição de alimentos pela Companhia de Entrepostos e Armazéns de São Paulo (Ceagesp) em cidades paulistas. “Aparecida do Norte, por exemplo, sempre viveu do turismo dos peregrinos. Com a política do ‘fique em casa’, do governador (João Doria, do PSDB), a cidade perdeu sua renda. Como consequência, muita gente não tinha mais como ganhar seu pão de cada dia”, afirmou o chefe do Executivo sobre o município, um dos atendidos pela iniciativa.

Na sequência, Bolsonaro mencionou outros locais de São Paulo ao exaltar doações da Ceagesp, administrada por Ricardo Nascimento de Mello Araújo, policial militar indicado por ele para o cargo. “Em Araraquara, o prefeito decidiu fechar tudo, até mais do que o governador ainda. Aí a fome se abateu na cidade”, completou.

O mandatário destacou as demonstrações de apoio ao governo. “Muito obrigado pela manifestação espontânea feito pelo agronegócio. Tivemos também a dos motociclistas. Isso demonstra a confiança no governo”, enfatizou.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação