CPI da Covid

Bolsonaro sobre declaração de Mandetta na CPI: 'Não se sustenta'

Em mais de sete horas de depoimento à Comissão, o ex-ministro da Saúde detalhou procedimentos que adotou contra a pandemia e acusou o governo de investir em práticas anticientíficas no enfrentamento à crise sanitária

O presidente Jair Bolsonaro rebateu nesta quinta-feira (6/5) a declaração do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta no âmbito da Comissão Parlamentar (CPI) da covid-19 de que o país poderia ter começado a vacinação em novembro. O mandatário relatou ainda que a fala “não se sustenta”, pois a primeira vacina a ser aplicada no mundo ocorreu em dezembro.

“O que ele disse lá de grave na CPI foi que o Brasil poderia ter começado a vacinar em novembro, certo? Só que a primeira vacina no mundo foi no Reino Unido, em dezembro, e nós começamos a vacinar em janeiro. Então, não se sustenta”, apontou. A imunização no Brasil iniciou no dia 17 de janeiro.

Em mais de sete horas de depoimento à Comissão, Mandetta detalhou procedimentos que adotou contra a pandemia e acusou o governo de investir em práticas anticientíficas no enfrentamento à crise sanitária. O ex-titular da pasta revelou a existência de uma “assessoria paralela” de aconselhamento do presidente e disse que o filho 02 do chefe do Planalto, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), costumava participar de reuniões ministeriais no Palácio do Planalto.

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