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Bolsonaro diz que vai tomar tubaína com indenização do PCdoB

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, presidente diz vai tomar em tubaína todos os R$ 55 mil que vai receber de uma ação ganha contra o partido esquerdista

O presidente Jair Bolsnaro disse que vai tomar tubaína para comemorar uma ação ganha contra o PCdoB, no qual vai embolsar R$ 55 mil.

“Vou tomar tudo em tubaína essa grana”, disse o presidente, nesta quinta-feira (13/05), durante a transmissão semanal ao vivo para as redes sociais, comemorando a vitória judicial contra o partido que ele classificou como “que apoia tudo o que não presta no mundo”. “Levaram uma paulada”, acrescentou.

O chefe do Executivo não deu muitos detalhes do processo. “Associaram a minha imagem e a da minha irmã a um atentado terrorista”, justificou Bolsonaro, acrescentando que o advogado disse a ele não cabe mais recurso. O presidente festejou o resultado e reconheceu que mais perde do que ganha nas ações que costuma entrar na Justiça. “Valeu galera", agradeceu, sorrindo.

 

Defesa da cloroquina

No ano passado, em uma das tentativas de defender o uso da cloroquina, o presidente ironizou que quem era de direita tomava cloroquina e quem era de esquerda tomava tubaína.


O presidente voltou a defender o uso da cloroquina, mas evitou falar o nome do medicamento considerado sem efeito contra a pandemia da covid-19, para “não ser derrubado” na internet. “Se eu for reinfectado, eu vou tomar de novo”, disse.

Durante a transmissão ao vivo ao lado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, Bolsonaro não poupou críticas à imprensa e também minimizou o escândalo do Orçamento Secreto, divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo, apontando R$ 3 bilhões de emendas parlamentares que foram utilizadas para a compra de votos, direcionando os recursos em obras do MDR.

Marinho disse que pediu investigação junto ao Ministério da Justiça e à Controladoria-Geral da União (CGU) e ameaçou processo judicial contra o jornal se não houver retratação. Segundo o ministro, “as alegações são falsas”, porque "não há Orçamento Secreto" e o exemplo de compras superfaturadas de tratores "não foram realizadas". “Esse governo não rouba e não deixa roubar”, garantiu o ministro.