PANDEMIA

Bolsonaro: 'Se eu tivesse autoridade sobre a questão da covid, o Brasil estaria diferente'

Presidente ainda criticou os protestos da oposição ocorridos pelo país no último fim de semana. "Alegaram que estavam usando máscara. Se de máscara não tem problema, por que o comércio não pode abrir com máscara?", questionou

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (1º/6) que caso tivesse autoridade para decidir sobre questões relacionadas à covid-19, o Brasil estaria em “uma situação diferente”. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O mandatário se referiu à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou prefeitos e governadores a decidirem sobre medidas de restrição e lockdown em seus respectivos locais. A medida, contudo, não tolhe ações do governo federal em relação à doença no país.

“Se eu tivesse autoridade sobre a questão da covid, estaria diferente a situação do Brasil. Eu não fechei nada, não mandei ninguém ficar em casa, não destruí empregos. Em consequência de decisões desastradas de governadores e prefeitos, o setor de eventos foi para a lona, turismo foi lá para baixo, o setor hoteleiro, muita gente perdeu”, apontou.

Bolsonaro ainda criticou os protestos da oposição ocorridos pelo país no último fim de semana. “Esse movimento, agora, de domingo, da esquerda na rua, eles alegaram que estavam de máscara. Se de máscara não tem problema, por que o comércio não pode abrir com máscara? É um movimento que se aproveita da questão do vírus para fins políticos”, acrescentou.

Ele também voltou a atacar prefeitos e governadores afirmando que os mesmos são responsáveis pelo aumento do desemprego no país. "Eu não mandei ninguém ficar em casa, não destruí o comércio, não mandei fechar nada, por consequência, não destruí emprego. Agora, quem fez isso aí, foi de forma irresponsável porque não existe qualquer comprovação científica que o lockdown evita você se contaminar. Pode atrasar, se contaminar até mais tarde, pode acontecer, mas vai ficar fazendo lockdown até quando?", questionou.

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