Santa Catarina

Bolsonaro confirma motociata em Chapecó (SC) no próximo dia 25

Essa será a segunda visita do presidente à cidade este ano. Prefeito tem incentivado o inexistente "tratamento precoce" contra a covid-19 e teve trabalho elogiado pelo mandatário

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira (16/6) que participará de nova motociata em Chapecó, Santa Catarina, no próximo dia 26. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O mandatário desembarcará na cidade no dia 25, onde deverá visitar as obras da Arena Condá e participar de uma palestra para empresários.

“Alguém de Santa Catarina aí? Vou estar em Chapecó no outro fim de semana. A gente vai dar o passeio lá a convite de Chapecó e Xanxerê, se não me engano. É pertinho, deve dar uns 50, 40 km. Mas vai ter atividade lá também. Não é só andar de moto, não”, alegou.

A informação já havia sido divulgada pela prefeitura da cidade por meio do site oficial. “No dia 25, à tarde, o presidente vai visitar as obras da Arena Condá, o valor de R$ 16 milhões, que são de emenda de quando eu era deputado federal e, às 19h, fará uma palestra para empresários, no Centro de Eventos, falando sobre o panorama atual e as perspectivas futuras da economia do Brasil. No dia seguinte, pela manhã, atendendo a um pedido meu e de motociclistas da região, o presidente fará uma Motociata, com motociclistas dos três estados do Sul. O roteiro será divulgado nos próximos dias”, disse o prefeito da cidade, João Rodrigues (PSD).

Essa será a segunda visita do presidente a Chapecó este ano. No dia 7 de abril, Bolsonaro se reuniu com Rodrigues e o elogiou. O prefeito tomou posse em janeiro, e, segundo o mandatário, faz "um trabalho excepcional" em meio à pandemia e é um "exemplo a ser seguido" por conta da liberdade que tem dado aos médicos no tratamento off label.

Rodrigues tem incentivado o inexistente "tratamento precoce" contra a covid-19. No entanto, não há comprovação científica de eficácia de remédios como cloroquina, ivermectina e Annita contra o vírus. À época, a cidade aderiu ao lockdown por 14 dias, além de medidas de distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel. País está próximo de bater a marca das 500 mil mortes por covid-19.

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