RATINHO

Bolsonaro: "Continua gravando! O que está em jogo é o futuro do Brasil"

O mandatário elevou o tom da voz com a equipe que falava no ponto enquanto respondia a uma pergunta sobre críticas da imprensa ao governo. Ele voltou a falar do voto impresso, destacou também que arriscou a vida durante as eleições e "segurou na unha".

Ingrid Soares
postado em 31/07/2021 00:19 / atualizado em 31/07/2021 00:44

O presidente Jair Bolsonaro se irritou nesta sexta-feira (30/07) durante entrevista ao Ratinho. O mandatário elevou o tom da voz com a equipe do programa que falava no ponto enquanto respondia a uma pergunta sobre críticas da imprensa ao governo. Ele mandou que a equipe continuasse as gravações e atacou o ex-presidente Lula, seu principal opositor político.

"Uma parte continua (atacando). Só tem críticas, mais nada. Quando dá uma boa notícia, dá uma vírgula, "mas". O que está em jogo é o futuro… Continua gravando!Continua gravando! O que está em jogo é o futuro do Brasil. O que está em jogo é a nossa liberdade. Ou você acha que se esse pessoal da esquerda voltar vai ser um negócio maravilhoso aqui? Vai voltar aquela quadrilha toda que roubava o Brasil", bradou.

O mandatário destacou ainda que o petista defendeu o governo de Cuba e voltou a falar do voto impresso. Ele destacou também que arriscou a vida durante as eleições e "segurou na unha". "Olha o que o Lula acabou de falar sobre Cuba: que lá está uma maravilha. Ele elogiou o povo e o governo cubano. Não tem como elogiar o time que ganhou e o time que perdeu. O que está em jogo é isso. O que está em jogo é a lisura das eleições. Temos que ter responsabilidade. Quando se vota, tem que votar com responsabilidade, a começar por vereador. O que está em jogo é isso. O que está em jogo é a minha vida. Eu arrisquei minha vida durante as eleições, segurei na unha", continuou.

Ao ser questionado pelo apresentador Ratinho se temia novo atentando como em 2018, Bolsonaro respondeu que "não tem que ter medo da morte". "Seguramos na unha muitas coisas. Tava o Brasil todo aparelhado com o que há de pior. Não tem como um homem sozinho decidir essas questões, precisamos do apoio popular, estamos tendo. Isso que a gente alerta à população brasileira".

O chefe do Executivo falou que, com a responsabilidade em ocupar a cadeira presidencial, praticamente "abandonou" a vida pessoal, mas que tem o cargo como uma "missão divina". "A minha vida, eu praticamente abandonei. Não tenho mais liberdade para nada, não estou reclamando, mas é uma missão que acredito que Deus me deu".

Sobre a CPI, Bolsonaro relatou que "atrapalha" o governo e a caracterizou como "completamente política"e que "não traz contribuição".


 

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