ACUSADA DE MATAR O MARIDO

Caso Flordelis: ex-deputada tem transferência determinada pela Justiça

A decisão foi da juíza Nearis Carvalho Arce, titular da 3ª Vara Criminal de Niterói - a mesma que determinou a prisão de Flordelis

Ana Mendonça - Estado de Minas
postado em 17/08/2021 21:24 / atualizado em 17/08/2021 21:24
 (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
(crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta terça-feira (17/8), a transferência da ex-deputada Flordelis do presídio de Bangu. A pastora será encaminhada do Instituto Penal Santo Expedito, onde está desde sexta-feira (13/8), para o Talavera Bruce.

A decisão foi da juíza Nearis Carvalho Arce, titular da 3ª Vara Criminal de Niterói – a mesma que determinou a prisão de Flordelis.

Flordelis estava dividindo cela com outras detentas por não ter curso superior, onde também está a neta dela, Rayane dos Santos Oliveira, desde agosto do ano passado, acusada de participação no assassinato do pastor.

A ex-parlamentar é acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi executado com mais de 30 tiros na porta da casa do casal em Pendotiba, Niterói (RJ).

Na época do assassinato, a deputada federal afirmou que se tratava de um assalto. Apesar disso, a investigação conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil não demorou muito para encontrar divergências nos depoimentos, além de outras evidências.

De acordo com a investigação, a família tentou esconder as evidências dos crimes chegando até mesmo a fazer uma fogueira no quintal da casa para destruir provas.

Os policiais acreditam que Flordelis tentou assassinar o pastor pelo menos seis vezes por envenenamento, além de contratar pistoleiros em outras duas vezes.

Na quarta-feira (11/8), por 437 votos a 7, a ex-deputada federal teve o mandato cassado na Câmara dos Deputados.

No Conselho de Ética da Câmara, a maioria dos deputados já havia sido favorável ao parecer do relator, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), segundo o qual Flordelis violou o Código de Ética e Decoro Parlamentar e deveria perder o mandato.

 

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